Policial Violência
Testemunha conta que 'não tinha como' socorrer bebê que ficou no meio de ataque a tiros na PB
Alvo do ataque seria pai do bebê. Ação, que aconteceu na cidade de Pedras de Fogo, foi registrada por câmeras de segurança.
06/03/2025 05h00 Atualizada há 2 horas
Por: Felipe Vilar Fonte: g1 PB
Foto: reprodução

Uma das testemunhas do ataque a tiros que aconteceu na cidade de Pedras de Fogo, na Paraíba, relatou à TV Cabo Branco que "não tinha como" socorrer a bebê de 1 ano e 3 meses que ficou no meio do tiroteio. " Muita gente fica criticando, achando que abandonei a crianças. Ela estava distante de mim, não tinha como", desabafa.

Segundo a Polícia Civil, o ataque, registrado por uma câmera de segurança, aconteceu no dia 26 de fevereiro, mas as imagens começaram a circular nas redes sociais na segunda-feira (3). Veja o vídeo abaixo:

 

"Uma sensação muito forte, porque nem respeitou as crianças nem as mulheres. Eles enrolaram já de uma vez, eu já sabia que algo ia acontecer", relata a testemunha. De acordo com ela, dentro da casa tinha outra criança, que também não foi atingida pelos disparos.

O tiroteio aconteceu na Rua Getúlio Vargas, em Pedras de Fogo. O alvo dos suspeitos é pai da bebê, ainda de acordo com a polícia. Ele levou 3 tiros na perna, mas não teve ferimentos graves.

No vídeo, é possível ver três homens, duas mulheres e a criança em uma calçada. Em seguida, outros dois homens chegam ao local de moto, já atirando contra as vítimas. Os adultos entram na residência para escapar dos tiros, e a menina fica na calçada. É possível ouvi-la gritar.

Uma das mulheres tenta voltar para resgatar a criança, mas fica paralisada depois que um dos suspeitos aponta a arma para ela. Ao todo, é possível ouvir mais de 15 tiros. Após os disparos, os suspeitos vão embora de moto, e uma das mulheres que estavam na calçada pega a criança no colo.

O homem baleado foi socorrido pelo Samu para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa ainda no dia 26 de fevereiro, quando ocorreu a ação. Segundo a unidade hospitalar, ele pediu para ser liberado no mesmo dia e recebeu alta.

Os suspeitos ainda não foram identificados.

Fonte: g1 PB