Uma funcionária terceirizada da empresa SAILE, responsável pela prestação de serviços em escolas estaduais da Paraíba, denunciou uma série de irregularidades trabalhistas. Entre as principais queixas estão redução do horário de almoço sem compensação salarial, constantes atrasos no pagamento dos salários e descumprimento de reajustes previstos em lei.
Ela, que atua na Escola Estadual Antônia Araújo, no bairro Bivar Olinto, em Patos-PB, relatou que a empresa impôs uma nova exigência para aqueles que cumprem jornada de 8 horas diárias. Antes, os funcionários tinham direito a duas horas de almoço, das 11h às 13h, mas agora foram obrigados a reduzir o intervalo para apenas uma hora, retornando às atividades ao meio-dia, sem que houvesse ajuste de remuneração ou compensação na jornada de trabalho.
Além disso, os funcionários denunciam que a empresa costuma atrasar o pagamento dos salários. Em fevereiro, os vencimentos foram pagos dentro do prazo, mas no mês anterior os trabalhadores só receberam no dia 15, quando o pagamento deveria ter sido efetuado no início do mês. Outra reclamação recorrente é a falta de pagamento das férias e o atraso na aplicação do novo salário mínimo, que deveria ter sido reajustado para R$ 1.518 já no primeiro mês do ano, mas só foi regularizado agora, segundo a funcionária.
A situação tem gerado insatisfação entre os colaboradores, que cobram da empresa o cumprimento dos direitos trabalhistas.
O Patos Online deixa o espaço aberto caso a empresa queira se pronunciar em relação às reclamações. E-mail: falecom@patosonline.com.