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Globo de Ouro 2025 e a influência dos streamings
12/03/2025 15h51
Por: Matheus Oliveira Fonte: Jhonattan Lago
Foto de Denise Jans na Unsplash
Foto de Denise Jans na Unsplash

O Globo de Ouro é muito mais do que um evento de tapete vermelho, a premiação é um termômetro da indústria do entretenimento e apresenta tendências e transformações que moldam o cinema e a televisão em determinado período da história. Em 2025, a cerimônia celebrou os talentos que brilharam nas telas e sinalizou ainda uma nova era, onde o streaming e a tecnologia se entrelaçam com histórias cativantes e a tradição da produção audiovisual.

Para os espectadores do Globo de Ouro que anualmente ficam esperando para conferir quem são os vencedores de cada categoria, a experiência se eleva ainda mais com a LG TH 4K. Telas de alta definição proporcionam cores vibrantes e detalhes nítidos, permitindo que o público mergulhe no glamour da premiação, além de conferir de perto os filmes, séries e talentos em alta nos principais streamings e canais a cabo. 

Vencedores de 2025

Em 2025, a edição do Globo de Ouro evidenciou ainda mais a relevância das plataformas digitais na indústria do entretenimento, apresentando uma grande diversidade de plataformas e produtoras premiadas. Numa espécie de renascimento da premiação, o Globo de Ouro alcançou teve índices de audiência em ascensão, alcançando 9,4 milhões de espectadores este ano. 

Além disso, a cerimônia apresentou uma lista de vencedores que refletiu a diversidade e a inovação da indústria. Os filmes O Brutalista e Wicked se destacaram na noite, conquistando o público com suas narrativas envolventes e produções impecáveis. A atriz brasileira Fernanda Torres ganhou a categoria de Melhor Atriz em Filme de Drama por sua atuação em Ainda Estou Aqui, um filme nacional que evidenciou a força e o talento dos artistas do país no cenário internacional.

A noite também foi marcada pela forte presença de produções originais dos streamings, com produções como a série Bebê Rena e o filme Duna: Parte Dois, levando estatuetas para casa. Este ano, a Netflix se consagrou a maior vencedora da noite, com 7 estatuetas, seguida pela A24 e FX Networks.

De reuniões íntimas à globalização

A história do Globo de Ouro se inicia em 1943, no meio da Segunda Guerra Mundial. Um grupo de jornalistas estrangeiros, radicados em Hollywood, sentiu a necessidade de criar um espaço para celebrar e reconhecer os profissionais e talentos da produção cinematográfica. Assim nasceu a Hollywood Foreign Press Association (HFPA), e em 1944, o primeiro Globo de Ouro foi concedido, inicialmente premiando os melhores filmes de 1943.

O evento, inicialmente uma reunião íntima, cresceu em estatura, tornando-se uma espécie de prelúdio para o Oscar. A expansão para a televisão em 1956 ampliou o alcance da premiação, refletindo a crescente influência da telinha na cultura popular americana. O Globo de Ouro, antes um evento exclusivo do cinema, transformou-se em um radar ativo dos mais variados formatos de entretenimento audiovisual.

Enquanto o Globo de Ouro celebra tanto o cinema quanto a televisão, outras premiações de destaque se concentram em áreas específicas da indústria do entretenimento. O Oscar, por exemplo, é dedicado exclusivamente ao cinema, premiando a excelência em diversas categorias cinematográficas, desde atuação e direção até roteiro e efeitos visuais. 

Já o Grammy é a maior premiação da indústria musical, honrando artistas, produtores e técnicos por suas realizações em diversas categorias musicais, abrangendo diversos gêneros e estilos. Essa distinção de foco permite que cada premiação se aprofunde em sua área de expertise, celebrando as particularidades e os talentos específicos de cada setor.

Críticas, mudanças e busca por credibilidade

Apesar do brilho, o Globo de Ouro enfrentou tempestades. A HFPA, a entidade que personificava o glamour, viu-se no centro de um furacão de críticas. Acusações de falta de diversidade, práticas antiéticas e favorecimento a estúdios e produções minaram a credibilidade da premiação por um tempo. 

Em 2023, a HFPA foi dissolvida, e a Dick Clark Productions (DCP) assumiu a direção da premiação. A transição simboliza uma tentativa de restaurar a integridade e modernizar o evento. A DCP, com a promessa de transparência e inclusão, buscou reconquistar a confiança do público e da indústria.

A transição da HFPA para a DCP trouxe mudanças significativas na estrutura do Globo de Ouro, com foco na profissionalização e modernização da premiação. A DCP implementou um novo código de conduta para os votantes, buscando evitar conflitos de interesse e garantir a integridade do processo de votação.

A empresa expandiu o corpo de votantes, convidando profissionais de diversas áreas da indústria do entretenimento, como jornalistas internacionais, críticos de cinema e televisão, e membros de associações de classe, visando ampliar a diversidade de perspectivas e tornar a premiação mais representativa.

Desafios e a busca pela imortalidade

O Globo de Ouro, apesar das adversidades, permanece como um evento de prestígio. A premiação, com sua capacidade de se reinventar, busca manter sua relevância em um cenário em constante transformação. A busca por diversidade, a transparência na votação e a adaptação aos novos formatos de consumo são desafios que moldam o futuro do evento.

A edição de 2025, com sua mistura de tradição e inovação, sinaliza um novo capítulo na história. A premiação, com a promessa de uma nova era, busca consolidar seu legado e continuar a celebrar o melhor do cinema e da televisão. A mudança de propriedade para a DCP, por exemplo, marca um esforço claro em modernizar a premiação, buscando um público mais amplo e engajado.

Do cinema à sala de estar

O streaming, com sua capacidade de democratizar o acesso ao entretenimento, transformou-se em um protagonista na indústria. Plataformas como Netflix, Amazon Prime Video, Disney+ e Max tornaram-se gigantes, produzindo e distribuindo conteúdo que rivaliza com os grandes estúdios.

O Globo de Ouro, reconhecendo a importância do streaming, abriu suas portas para as produções originais das plataformas. Bebê Rena, Duna: Parte Dois e Wicked são exemplos de como o streaming e o cinema tradicional podem coexistir e prosperar sem rivalidades.

O streaming, com sua flexibilidade e alcance global, permite que cineastas e roteiristas explorem narrativas inovadoras. O público, por sua vez, tem acesso a um vasto catálogo de filmes e séries, com a liberdade de escolher quando e onde assistir.

Assim, a parceria entre o Globo de Ouro e o streamings reflete o futuro da premiação. A visibilidade global do evento impulsiona carreiras e valida as iniciativas das plataformas. O streaming, por sua vez, leva o Globo de Ouro a um público globalizado, consolidando sua posição como uma das premiações mais relevantes do mundo.

O legado do Globo de Ouro, em constante construção, é marcado pela celebração da arte, pela busca incessante por inovação e pela capacidade de se reinventar. A premiação, ao abraçar o streaming e as novas narrativas, reafirma seu compromisso com o entretenimento, e a paixão pelo cinema e pela televisão continuam a movimentar o mundo.

Assim como o Globo de Ouro busca a excelência e a satisfação do público, empresas de todos os setores se esforçam para oferecer produtos e serviços que atendam às expectativas dos clientes, com ofertas e benefícios que constroem relações duradouras.