Locais Remoção de Árvores
Secretário de Meio Ambiente explica retirada de árvores com risco de queda no centro de Patos
Espécies exóticas e plantios inadequados estão entre as principais causas da substituição, segundo Alex Wagner
17/04/2025 06h00 Atualizada há 2 dias
Por: Matheus Oliveira Fonte: Patos Online
Alex Wagner, Secretário de Meio Ambiente de Patos/Foto: Redes Sociais

O secretário de Meio Ambiente de Patos, Alex Wagner, esclareceu os motivos que levaram à retirada de árvores danificadas e com risco de queda na região central da cidade. Segundo ele, a maioria das espécies removidas são algarobas, planta exótica amplamente presente nos canteiros centrais, especialmente nas imediações do Colégio Cristo Rei.

De acordo com o secretário, a necessidade de substituição está relacionada ao estado de degradação dessas árvores, muitas das quais passaram por podas drásticas ao longo dos anos. “Hoje elas estão totalmente comprometidas, tanto o caule quanto as raízes e as copas. É possível ver isso claramente com a queda de galhos e outros problemas que vêm ocorrendo há anos”, afirmou.

Alex destacou que, nos últimos três anos, diversos incidentes com quedas de galhos e árvores inteiras foram registrados, aumentando o risco de acidentes para a população. Diante dessa realidade, equipes técnicas da Secretaria de Meio Ambiente realizaram vistorias em diferentes pontos da cidade e constataram que mais de 70 árvores necessitam de substituição imediata.

Além das algarobas, o secretário também chamou atenção para o plantio inadequado de árvores de grande porte em locais impróprios, como sob redes elétricas ou muito próximas a postes. “Esse tipo de plantio, feito sem planejamento, causa problemas a médio e longo prazo, como já estamos vivenciando. Em casos assim, a retirada se faz necessária, e não realizamos o replantio no mesmo local, justamente para evitar novos transtornos”, explicou.

Ele ressaltou que todas as ações estão em conformidade com o artigo 85 do Código Municipal do Meio Ambiente, que exige o plantio imediato de novas mudas para cada árvore retirada. “A substituição é feita no mesmo local sempre que possível. Quando não é viável, plantamos em outras áreas mais adequadas da cidade”, concluiu.

Texto produzido com base na sonora de Wânia Nóbrega (Rádio Espinharas)