Policial Latrocínio
Polícia prende em João Pessoa suspeito de matar professora piancoense em tentativa de assalto
Ele foi localizado armado na orla da Capital paraibana, onde, segundo a Polícia, tentava assaltar um motorista junto com um comparsa.
21/04/2025 12h00 Atualizada há 5 horas
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online
Foto: reprodução

A Polícia prendeu na noite deste domingo (20), no bairro de Cabo Branco, em João Pessoa, Raul Soares de Lima, de 24 anos, acusado de participação na morte da professora Leopaula Fernandes Crizanto Leite, de 42 anos, natural de Piancó, no Sertão paraibano. O crime, que chocou a comunidade, aconteceu na manhã do dia 31 de março, por volta das 11h20, na Rua 9 de Fevereiro, nas proximidades da agência dos Correios de Piancó.

Considerado foragido da Justiça, Raul era alvo de uma verdadeira caçada policial desde o dia do latrocínio (roubo seguido de morte). Ele foi localizado armado na orla da Capital paraibana, onde, segundo a Polícia, tentava assaltar um motorista junto com um comparsa.

“Ele foi autuado em flagrante delito no momento em que praticava um roubo. Veja o grau de periculosidade desse indivíduo. Mesmo após cometer um latrocínio, com mandado de prisão em aberto, ainda seguia cometendo crimes”, declarou o delegado seccional da 17ª DSPC, Ilamilto Simplício.

De acordo com Dr. Ilamilto, Raul Soares será ouvido por uma equipe da Polícia Civil de Piancó, que se deslocará até João Pessoa. A expectativa é que o acusado seja encaminhado ao presídio do Roger, na Capital, onde ficará à disposição da Justiça.

Veja mais detalhes abaixo:

 

O crime que tirou a vida de Leopaula

De acordo com as investigações, dois criminosos em uma motocicleta passaram em frente à residência da vítima e, ao avistarem sua caminhonete — uma Hilux vermelha — estacionada, retornaram por uma rua lateral para cometer o assalto. Durante a abordagem, Leopaula teria tentado fugir, momento em que foi alvejada com dois tiros pelas costas. Ela morreu no local antes da chegada do SAMU.

Raul, que já era ex-presidiário e havia sido libertado há apenas três meses, utilizando tornozeleira eletrônica, foi identificado como um dos autores do crime. As imagens de câmeras de segurança da área, aliadas aos depoimentos de testemunhas, foram essenciais para a identificação do suspeito.

O caso gerou grande comoção em Piancó e nas redes sociais, principalmente pelo histórico da vítima, conhecida como uma educadora dedicada e muito querida na cidade. 

Por Patos Online