Regional Reivindicações
Representante do Sindicato dos Correios afirma que assembleia pode decidir em favor da greve por tempo indeterminado. Ouça
Segundo ele, os problemas vêm se agravando nos últimos anos, a exemplo de falta de investimentos em modernização, péssimas condições de trabalho e a regionalização e o sucateamento do plano de saúde, que tem sofrido aumentos considerados abusivos; carência de pessoal; falta de pagamento por parte das empresas prestadoras de serviço aos correios para com os trabalhadores, entre outros fatores.
25/04/2025 21h00
Por: Genival Júnior Fonte: Genival Junior
Foto: reprodução

O servidor público Viana, representante do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos da Paraíba (SINTECT-PB), explicou ao jornalista Marcos Oliveira, da Rádio Espinharas FM, que a paralisação dos funcionários dos Correios na Paraíba, marcada para o dia 29 de abril, representa uma luta contra diversas situações adversas que os servidores vêm enfrentando nos últimos anos.

Segundo ele, os problemas têm se agravado, a exemplo da falta de investimentos em modernização, das péssimas condições de trabalho, da regionalização e do sucateamento do plano de saúde — que tem sofrido aumentos considerados abusivos —, da carência de pessoal e da falta de pagamento, por parte das empresas prestadoras de serviço aos Correios, aos trabalhadores, entre outros fatores.

“De alguns anos pra cá, faltam investimentos na modernização da empresa e contratações. Defendemos o chamamento dos aprovados no último concurso público e temos visto o sucateamento, ano após ano, do nosso plano de saúde, com a desfiliação de muitos trabalhadores, além da falta de pagamento por parte das empresas terceirizadas que prestam serviço aos Correios”, argumentou Viana.

Ainda segundo Viana, uma assembleia foi realizada na quarta-feira, 23 de abril, e outra está marcada para a segunda-feira, 28 de abril. A paralisação está confirmada para a terça-feira, 29 de abril, estando os servidores em estado de greve em todo o estado.

A mobilização também denuncia o que considera um processo de sucateamento da empresa pública, com vistas à privatização e à precarização dos serviços e dos direitos dos trabalhadores, podendo culminar em uma greve por tempo indeterminado.

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Viana (SINTECT-PB) - Crédito: Rádio Espinharas FM