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Inspetor da Vigilância Sanitária de Patos afirma que misturas caseiras de limpeza podem formar compostos tóxicos e causar sérios danos à saúde; ouça
O inspetor afirmou que algumas misturas de produtos de limpeza e higiene podem causar sérios riscos à saúde, a exemplo de sabão em pó com água sanitária, que pode causar mal-estar e problemas respiratórios nas pessoas, ou mesmo a mistura entre álcool em gel com água sanitária, que produz ácido muriático e cloroforme, substâncias perigosas para órgãos como pulmões, olhos e pele  
06/05/2025 14h00 Atualizada há 5 horas
Por: Genival Júnior Fonte: Genival Junior
Foto: reprodução

O inspetor técnico da Vigilância Sanitária de Patos, Dilermano Dantas, explicou os riscos à saúde causados por misturas domésticas comumente utilizadas na limpeza de ambientes.

Segundo Dilermano, algumas combinações de produtos de limpeza e higiene podem causar sérios riscos à saúde. Um exemplo é a mistura de sabão em pó com água sanitária, que pode provocar mal-estar e problemas respiratórios. Já a combinação de álcool em gel com água sanitária pode gerar ácido muriático e clorofórmio, substâncias perigosas para órgãos como pulmões, olhos e pele.  

“O sabão contém soda cáustica, que é o hidróxido de sódio, enquanto a água sanitária contém hipoclorito de sódio. Quando misturamos essas duas substâncias, a reação química libera gás cloro, que pode causar diversos problemas respiratórios e mal-estar. Há também quem misture álcool em gel com água sanitária, e essa combinação produz ácido muriático, além de clorofórmio, que pode afetar pulmões, olhos e pele, além do fígado e dos rins”, explicou o sanitarista.

Dilermano acrescentou que a água sanitária deve ser misturada apenas com água, e alertou para uma mistura comum: água sanitária com vinagre, que pode liberar vapores tóxicos e prejudicar o sistema respiratório e a pele. Outra combinação inadequada é a de vinagre com bicarbonato de potássio — embora ambos sejam produtos utilizados na alimentação, ao serem misturados, anulam mutuamente seus efeitos, tornando-se ineficazes. Além disso, podem causar explosão, caso sejam armazenados em recipientes fechados.

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Dilermano Dantas - Crédito: Wânia Nóbrega/Rádio Espinharas FM