Moradoras do bairro São Sebastião, em Patos, denunciaram em entrevista ao jornalista Higo de Figueirêdo, da Rádio Espinharas FM, uma série de problemas que vêm colocando em risco a saúde e a segurança de quem vive na região. Entre as principais queixas estão o afundamento da rua, um vazamento de água limpa que persiste desde dezembro, e um terreno baldio que virou abrigo para insetos, escorpiões, baratas e até cobras.
Lucinete Maria de Oliveira Araújo foi uma das moradoras que relatou a situação. “Aqui tem muitos insetos, muita barata, muito escorpião. Já mataram cobra aqui e o mato está tomando de conta. O povo joga lixo nesse terreno e ainda diz que é o prefeito que manda botar, mas não é. O prefeito não sai da casa dele pra vir colocar lixo”, desabafou.
O terreno abandonado também esconde um vazamento de água limpa. “Tem um cano estourado ali no meio do mato. Só dá pra resolver quando fizer a limpeza, porque ninguém consegue nem ver direito onde está o problema”, completou Lucinete.
A situação também preocupa a moradora Maria Olga de Oliveira, que vive ao lado do terreno baldio e tem convivido com os prejuízos. “A frente da minha casa está tomada de mato, eu não posso nem varrer. Já paguei pra limpar, mas agora estou doente e sem condições. A barata entra dentro de casa, pula até dentro das panelas. Quinta-feira mesmo, caiu uma barata dentro da comida.O Samu veio aqui essa semana e teve que parar longe, porque o carro não chega até minha porta. Eu não posso mais sair nem pra fazer feira direito.”
O vazamento de água limpa, que segundo os moradores ocorre desde dezembro, mantém o muro da casa de dona Olga constantemente molhado por dentro. Apesar de já ter comunicado a situação à família do proprietário do terreno, nenhuma providência foi tomada.
“O terreno é privado, mas ninguém limpa. O dono nem aparece. Vem do sítio e nem olha.”
As moradoras pedem que a Prefeitura de Patos, os órgãos competentes e o proprietário do terreno adotem medidas urgentes para resolver os problemas estruturais e sanitários enfrentados no local. “A gente não aguenta mais. É mato, lixo, inseto, e a rua afundando cada vez mais. Estamos sendo esquecidas”, concluiu Lucinete.
O Patos Online deixa o espaço aberto caso a gestão municipal queira se pronunciar em relação ao caso.
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