Policial Operação Pando
Polícia Federal deflagra operação contra hackers reponsáveis por furto eletrônico de R$ 182 mil da Prefeitura de Poço de José de Moura (PB)
De acordo com as investigações, hackers invadiram as contas bancárias da prefeitura e realizaram transferências indevidas para contas próprias e para contas de terceiros, conhecidos como “laranjas”.
28/05/2025 13h39 Atualizada há 2 dias
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (28) a Operação Pando, com o objetivo de combater crimes de furto eletrônico mediante fraude praticados contra a Prefeitura de Poço de José de Moura, no Sertão da Paraíba. O crime ocorreu no ano de 2022 e resultou em um prejuízo de R$ 182.566,00 aos cofres públicos municipais.

De acordo com as investigações, hackers invadiram as contas bancárias da prefeitura e realizaram transferências indevidas para contas próprias e para contas de terceiros, conhecidos como “laranjas”. A ação criminosa foi articulada por meio da internet e exigiu um sofisticado esquema para dificultar o rastreamento do dinheiro.

A partir da quebra de sigilos bancários, autorizada judicialmente, a Polícia Federal conseguiu rastrear os valores desviados e identificar os reais beneficiários dos recursos públicos furtados.

Como parte da operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Suzano e São Paulo, expedidos pela 8ª Vara Federal de Sousa/PB. Além disso, a Justiça Federal autorizou o afastamento do sigilo de dados telemáticos dos principais investigados, permitindo o acesso a e-mails, mensagens e outras informações digitais relevantes para a investigação.

A operação foi batizada de “Pando”, termo em latim que significa “Eu me espalhei”, em alusão à estratégia utilizada pelos criminosos de espalhar os valores desviados em dezenas de contas bancárias, com o intuito de dificultar a identificação dos envolvidos.

Caso sejam confirmadas a autoria e a materialidade dos crimes, os investigados poderão responder por furto eletrônico mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas podem chegar a 21 anos de reclusão.

A Polícia Federal segue com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e recuperar integralmente os recursos desviados.

Por Patos Online
Com informações da Polícia Federal