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Pediatra alerta pais e responsáveis sobre baixa cobertura vacinal e aumento de casos de síndromes respiratórias graves em crianças
Dr. Umberto Júnior alerta para o aumento de casos graves de influenza A e reforça a importância da vacinação infantil em toda a região.
08/06/2025 08h00 Atualizada há 38 minutos
Por: Girleide Vilar Fonte: Patos Online
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O médico pediatra Dr. Umberto Júnior fez um importante alerta à população durante entrevista à equipe de jornalismo da Rádio Espinharas FM. Preocupado com o aumento de casos de síndromes respiratórias agudas graves entre crianças, o especialista reforçou a necessidade de manter o calendário vacinal em dia, especialmente diante da baixa cobertura vacinal contra a influenza A na Paraíba.

“Estamos passando por um momento de alta no número de internações e complicações por síndromes respiratórias graves, e uma das principais causas tem sido a influenza A”, destacou o pediatra. Segundo ele, a situação se agrava devido aos baixos índices de vacinação infantil no estado.

De acordo com dados recentes da Secretaria Estadual de Saúde, apenas 35% das crianças elegíveis receberam a vacina contra a gripe, quando o ideal seria uma cobertura entre 90% e 95%, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.

Dr. Umberto reforçou a importância de os pais e responsáveis verificarem a caderneta de vacinação das crianças. “Levem seus filhos ao posto de saúde para que médicos e enfermeiros avaliem e atualizem o cartão vacinal. Não dá mais para pensar que o cartão vacinal é algo que se completa uma vez na vida, ele é contínuo e acompanha todas as fases, do nascimento à terceira idade”, afirmou.

Além da vacinação, o pediatra orientou cuidados em casa e no convívio social, especialmente em ambientes como creches e escolas. “Se a criança apresentar sintomas respiratórios, deve ficar em casa até se recuperar. O mesmo vale para adultos com sintomas gripais: usar máscara, evitar contato próximo com as crianças e reforçar a higiene das mãos”, explicou.

A recomendação também vale para todos que convivem com crianças pequenas, especialmente aquelas ainda não vacinadas ou com a imunidade fragilizada.

Por fim, Dr. Umberto fez um apelo à consciência coletiva. “Cada um deve fazer a sua parte. Atualizar as vacinas é uma forma de proteger não só seu filho, mas todas as crianças da comunidade”, concluiu.

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Dr. Umberto Júnior - Crédito: Wânia Nóbrega/Rádio Espinharas FM