Brasil DERRUBADA DO IOF
Hugo Motta não descarta análise de proposta que derruba aumento do IOF; decisão pode sair neste domingo (08)
O aumento do IOF foi anunciado pelo governo federal há cerca de duas semanas
08/06/2025 10h00 Atualizada há 7 horas
Por: Marcos Oliveira Fonte: Patosonline.com
Imagem: reprodução/YouTube

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou neste sábado (7) que não descarta a possibilidade de a Casa analisar uma proposta que visa derrubar o decreto presidencial que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Segundo Motta, a definição sobre o andamento da matéria dependerá do Colégio de Líderes da Câmara. Uma reunião entre os líderes partidários e a equipe econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está prevista para este domingo (8). A depender do resultado do encontro, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que suspende os efeitos do aumento do IOF poderá ser incluído na pauta da próxima terça-feira (10).

“Nós temos um respeito muito grande ao Colégio de Líderes. Vamos amanhã, após a apresentação das medidas do governo, decidir sobre o PDL, que pode entrar na pauta na próxima terça-feira. Tudo isso será deliberado após essa conversa de amanhã”, afirmou Motta após participar de um evento com empresários, em São Paulo.

O aumento do IOF foi anunciado pelo governo federal há cerca de duas semanas. O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê a elevação do imposto em operações de crédito realizadas por empresas, compra de moeda estrangeira e outras modalidades financeiras.

A medida, no entanto, gerou forte reação no Congresso Nacional. Já foram apresentadas mais de 20 propostas na Câmara e no Senado com o objetivo de derrubar o decreto.

Em uma tentativa de reduzir a tensão, o ministro Fernando Haddad se reuniu com Hugo Motta e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Durante o encontro, os parlamentares deram ao governo um prazo de dez dias para apresentar alternativas viáveis à alta do imposto. Além disso, cobraram do Planalto soluções consideradas “estruturantes” para a política fiscal.

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Texto produzido com base em informações divulgadas pelo g1