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Hugo Motta diz que Republicanos deve ter dois nomes na chapa majoritária e avisa que definição do candidato ao governo não será agora
O parlamentar opinou que a definição da chapa não vai acontecer agora, pois a dinâmica é política e temos que que se respeitar os tempos do processo de escolha.
19/06/2025 23h00
Por: Genival Júnior Fonte: Genival Junior
Foto: Clilson Júnior

O presidente da Câmara, Hugo Motta, defendeu a presença do Republicanos com duas vagas na chapa majoritária governista nas eleições de 2026, durante entrevista concedida nesta quinta-feira, na cidade de Patos. Para Hugo Motta, o partido deve ocupar as vagas de vice-governador e senador na chapa, devido ao seu tamanho e à contribuição com o projeto da base aliada. 

“Eu defendo a manutenção dessa aliança porque ela tem feito bem à Paraíba. João já foi reeleito. O que nós temos que definir para o ano que vem? A chapa majoritária. Eu penso que o governador está decidido: ele será candidato ao Senado. Ele tem dito isso a nós, internamente e publicamente”, lembrou o presidente da Câmara.

Hugo Motta salientou que a saída de João Azevêdo para a disputa ao Senado dá o direito natural a Lucas de disputar a reeleição, sendo necessário, então, o encaixe do Republicanos nas demais vagas da chapa majoritária.

“Nós temos que entender o projeto do Progressistas e ver onde o Republicanos se encaixa. Internamente, temos o desejo de ocupar as duas vagas. Isso será possível? Qual será o critério para o Senado e para a vice? Estamos discutindo isso internamente e, a partir daí, veremos qual é o espaço que cabe ao partido e quem tem, dentro do partido, mais condições e competitividade para a disputa, porque o critério não pode ser amizade”, pontuou.

O parlamentar opinou que a definição da chapa não acontecerá agora, pois a dinâmica é política e é necessário respeitar os tempos do processo de escolha.

“A eleição será em outubro do ano que vem. Estamos em junho de 2025. Estão querendo que se defina uma chapa com mais de um ano de antecedência em relação à convenção do próximo ano. Isso não vai acontecer agora. O que vamos discutir, internamente, são os nomes que desejam compor a majoritária. O Republicanos respeita os demais partidos”, finalizou.