Locais Dengue em Patos
60% dos focos de dengue em Patos são encontrados dentro das residências, alerta Vigilância Ambiental
Maioria dos focos está dentro das residências, e Vigilância Ambiental reforça importância da prevenção doméstica
11/07/2025 06h00 Atualizada há 1 dia
Por: Girleide Vilar Fonte: Patos Online
Reprodução: Redes Sociais

Um levantamento recente realizado pela Vigilância Ambiental de Patos-PB apontou que 60% dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, estão sendo encontrados dentro das casas, principalmente em depósitos, baldes e outros recipientes com água parada. O dado preocupa as autoridades de saúde do município, que vêm intensificando as ações de combate ao mosquito.

Em entrevista à equipe de jornalismo da Rádio Espinharas FM, o coordenador da Vigilância Ambiental, De Medeiros, detalhou o trabalho que vem sendo realizado pela Prefeitura de Patos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e da Agência de Combate às Endemias.

“As ações não param. Diariamente, nossos agentes estão nas ruas, visitando residências, comércios, terrenos baldios, orientando a população sobre como prevenir a proliferação do mosquito. A imprensa tem um papel fundamental nesse processo, ajudando a divulgar essas informações para que a população entenda sua importância nesse combate”, destacou.

Entre os dias 30 de junho e 4 de julho, foi realizado o terceiro LIRAa de 2025 (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti), onde cerca de 3 mil imóveis foram visitados em todos os bairros de Patos e nos distritos de Santos e Santa Gertrudes.

O índice geral obtido foi de 2,8% de infestação predial, o que coloca o município em médio risco de epidemia. Alguns bairros, como Autatubiba e Morada do Sol, apresentaram índice zero de focos do mosquito, o que foi considerado positivo.

Mesmo fora do período chuvoso, o alerta continua.

“O mosquito está aí. A fêmea deposita até 1.500 ovos em diferentes locais. Esses ovos podem sobreviver até 450 dias mesmo sem água, e ao entrarem em contato com a água, eclodem rapidamente. Em sete a oito dias, temos uma nova geração de mosquitos”, explicou De Medeiros.

Entre as principais orientações à população estão:

“O mosquito não é um animal de estimação, mas ele está dentro das casas. O combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade de todos nós”, reforçou o coordenador.

Loading...

De Medeiros, Coordenador de Vigilância Ambiental - Crédito: Wânia Nóbrega/Rádio Espinharas FM