Policial Preso
Condenado por estupro de vulnerável, pediatra Fernando Paredes está preso em cela com outro detento e sob acompanhamento psicológico em João Pessoa
Segundo a defesa do réu, Fernando está emocionalmente abalado, com dificuldades alimentares e sendo acompanhado por profissionais de saúde mental. Ele divide cela com outro detento.
17/07/2025 08h00 Atualizada há 5 horas
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online com Portal Correio
Foto: Reprodução/A União

O médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, condenado a mais de 22 anos de prisão por estupro de vulnerável contra duas vítimas, encontra-se recolhido no Presídio do Valentina, em João Pessoa. A sentença foi proferida pela 4ª Vara Criminal da Capital, que também determinou o pagamento de R$ 100 mil a cada uma das vítimas, totalizando R$ 200 mil em indenizações por danos morais.

Segundo a defesa do réu, Fernando está emocionalmente abalado, com dificuldades alimentares e sendo acompanhado por profissionais de saúde mental. Ele divide cela com outro detento.

A decisão judicial considerou, entre os principais agravantes, a gravidade dos atos cometidos, a condição de vulnerabilidade das vítimas e a capacidade financeira do réu, que exerceu a profissão de médico por décadas.

Possibilidade de recurso

O advogado de defesa, Lucas Mendes, informou que ainda há possibilidade de recurso contra a sentença.

“Nós ainda estamos analisando e amadurecendo a questão do recurso contra essa sentença. O prazo finda na próxima semana, quando vamos interpor. Buscaremos as absolvições”, afirmou o advogado.

Repercussão da condenação

Uma das vítimas, Gabriela Vilar Viana, que também é sobrinha do médico, declarou sentir alívio com a condenação, mas afirmou que a sociedade precisa continuar atenta para que a decisão seja efetivamente cumprida.

“A condenação nos dá força e conforto em saber que a Justiça está acontecendo. Agora é continuar em alerta para que essa condenação não seja revogada e transferida para domiciliar, porque o único lugar que um pedófilo não tem contato com criança é estando preso dentro de uma cela”, disse Gabriela em declaração à imprensa.

O processo também mencionava outras duas vítimas, mas, nestes casos, o réu foi absolvido por falta de provas suficientes. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) estuda a possibilidade de recorrer das absolvições.

Por Patos Patos Online
Com informações do Portal Correio