A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu na manhã desta sexta-feira, 1º de agosto, o empresário Rafael Silva Cavalcante, de 35 anos, mais conhecido como Rafinha Banana, em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça da Paraíba. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato do próprio sócio em uma empresa de apostas, Vandenilson Dantas de Oliveira, de 49 anos, ocorrido em outubro de 2024, no município de São Bento, Sertão paraibano.
A prisão foi efetuada em uma residência localizada no Residencial Primavera, zona leste de Poços de Caldas, após um trabalho conjunto das Agências de Inteligência da Polícia Civil de Poços de Caldas (AIP - 17º Departamento) e Pouso Alegre (AIP - 18º Departamento), que trocaram informações e monitoraram os passos do foragido.
Segundo o delegado regional Cleyson Rodrigo Brene, o mandado foi cumprido após a confirmação do endereço onde o suspeito estava escondido. Também foi executado mandado de busca e apreensão no local.
Mesmo foragido, Rafinha mantinha uma rede de cerca de 20 lojas de roupas e acessórios com preço único, sendo que três funcionavam em Poços de Caldas, onde foi localizado e preso nesta sexta-feira. Após a captura, ele foi encaminhado à 1ª Delegacia Regional da Polícia Civil e, em seguida, transferido para o Presídio de Poços de Caldas, onde ficará à disposição da Justiça paraibana.
Rafael Cavalcante é apontado como o mandante do homicídio de Valdenilson Dantas de Oliveira, de 49 anos, seu sócio em uma plataforma de apostas online. O crime ocorreu em 9 de outubro de 2024, em uma lanchonete na cidade de São Bento. A vítima foi atingida por vários disparos de arma de fogo, e uma funcionária do local também foi baleada na perna.
Rafinha chegou a ser preso inicialmente em São Paulo no dia 17 de outubro de 2024, e transferido para o PB1, penitenciária de segurança máxima em João Pessoa. No entanto, ganhou liberdade provisória em dezembro do mesmo ano, mediante cumprimento de medidas cautelares impostas pela Justiça, que incluíam proibições e monitoramento.
Contudo, de acordo com o Ministério Público da Paraíba (MPPB) e o advogado Getúlio de Souza, assistente de acusação, o réu teria descumprido reiteradamente as medidas judiciais, o que motivou novo pedido de prisão. A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) acatou o recurso por unanimidade e decretou novamente a prisão preventiva, com mandado válido até outubro de 2044, para evitar interferências no processo e garantir a ordem pública.
Por Patos Online