Política Apelo
Mãe de foragido do 8 de Janeiro cobra Hugo Motta por anistia; vídeo
Mãe de foragido do 8 de Janeiro volta a cobrar anistia e chama presidente da Câmara, Hugo Motta, de “culpado” pela demora
21/08/2025 09h50 Atualizada há 3 horas
Por: Felipe Vilar Fonte: Metrópoles
Foto: Reprodução

A pedagoga Tereza Elvira Vale, mãe de um dos foragidos dos atos do 8 de Janeiro, confrontou nesta quarta-feira (20/8) o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), no anexo IV da Casa. Ela acusou o parlamentar de atrasar a votação do projeto de anistia.

“Quanto mais você adia [a votação do projeto da anistia], mais as pessoas morrem. Você é o culpado”, afirmou Tereza, antes de ser afastada por seguranças que acompanhavam Motta.

 
 
 
 
 
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João Lucas Vale Giffoni foi preso dentro do Plenário do Senado Federal. A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que ele integrava um grupo autodenominado “Patriotas”, que supostamente pretendia realizar um golpe de Estado com decretação de “intervenção federal”.

Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes (STF) votou pela condenação de Giffoni a 12 anos e 6 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção e 100 dias-multa, cada dia-multa no valor de 1/3 (um terço) do salário mínimo.

Segundo a pedagoga, seu filho estava rezando quando foi detido durante a invasão das sedes dos Três Poderes. O jovem permanece foragido, e ela se refere a ele como um “exilado político”.

Não foi a primeira vez que Tereza abordou o presidente da Câmara. Em março, durante o 2º Encontro Nacional Mulheres Republicanos, no Brasil 21 Eventos, em Brasília, ela se apresentou com uma bíblia, um terço e uma foto do filho, exigindo que Motta colocasse em votação a proposta de anistia aos investigados e condenados pelos atos de 8 de Janeiro.

Fonte: Metrópoles