Esportes Dívida milionária
Treze vai apresentar novo plano para quitar dívidas em nova assembleia nesta quarta-feira
Em reunião com credores, diretoria vai propor a redução do débito de R$ 31 milhões para 25% e vê chance de atrair investidores caso proposta seja aceita
03/09/2025 07h55
Por: Felipe Vilar Fonte: ge PB
Foto: Gabriel Cirne / ge

Nesta quarta-feira (3), às 15h, após o adiamento da última reunião de Recuperação Judicial, o Treze vai novamente realizar uma assembleia com seus credores. O objetivo é apresentar um plano de pagamento mais detalhado e que encaminhe a negociação da sua dívida, que gira em torno de R$ 31 milhões. Segundo o diretor de Negócios e Marketing, Cláudio Killa, caso a proposta não seja aceita, o clube pode decretar falência.

Em um vídeo publicado nas redes sociais do Treze, o dirigente detalhou a situação financeira do Galo. O montante dos débitos que o clube possui foi adquirido durante os últimos quase 100 anos. Por causa disso, a atual diretoria enxergou a Recuperação Judicial como a única solução capaz de dar uma previsibilidade financeira durante o triênio 2023-2026.

De acordo com Killa, durante a gestão, os valores foram levantados e alguns pagamentos foram efetuados, chegando ao atual momento de tentativa de negociação com os credores. A dívida que o clube possui afeta diretamente o futebol, já que a necessidade de pagamentos acaba reduzindo as possibilidades de atrair investimentos.

 
 
 
 
 
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Proposta do Treze aos credores

Os credores que possuem até R$ 100 mil de créditos trabalhistas vão receber 50% desse valor em até quatro anos. A partir daí, os valores serão escalonados de maneira que aqueles que têm créditos mais elevados irão receber percentuais gradativamente menores. Se essa proposta for aceita, os pagamentos serão anuais, e o primeiro já deve ser efetuado em 2026, em cerca de R$ 1 milhão.

A diretoria entende que, se a dívida for controlada e reduzida para 25% em relação ao montante de R$ 31 milhões, ou seja, R$ 7,5 milhões, investidores podem se interessar em adquirir a SAF do clube. Caso a proposta não seja aceita, os débitos podem recair sobre o Estádio Presidente Vargas; porém, segundo o dirigente, o valor do imóvel não chega próximo ao valor da dívida.

Fonte: ge PB