O influenciador político conservador Charlie Kirk, de 31 anos, foi baleado e morto nesta quarta-feira (10) durante um evento no campus da Universidade Utah Valley, no oeste dos Estados Unidos. O ataque ocorreu por volta das 12h20 (horário local), enquanto Kirk discursava para estudantes e membros da comunidade como parte da turnê “The American Comeback Tour”.
Segundo autoridades universitárias, o disparo foi feito a partir de um prédio próximo ao local do evento. Um suspeito chegou a ser detido, mas foi posteriormente liberado, e a polícia segue em busca do responsável pelo ataque. O FBI e a ATF (agência federal de controle de armas) estão envolvidos na investigação.
Charlie Kirk era fundador da organização juvenil conservadora Turning Point USA e aliado próximo do presidente Donald Trump. Em publicação na rede Truth Social, Trump lamentou profundamente a morte do influenciador:“Ninguém compreendia ou tinha o coração da juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por todos, especialmente por mim, e agora não está mais entre nós. Melania e eu expressamos nossas condolências à sua bela esposa Erika e à sua família. Charlie, nós te amamos!”
O vice-presidente JD Vance também se manifestou, classificando o episódio como “trágico e revoltante”. O diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que a agência monitora de perto a situação e reforçou o compromisso com a segurança pública.
A morte de Kirk gerou comoção e condenação bipartidária. Lideranças democratas, como os ex-presidentes Joe Biden e Barack Obama, a ex-vice-presidente Kamala Harris, o governador da Califórnia Gavin Newsom e o líder democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, repudiaram o ataque e expressaram solidariedade à família do influenciador.
Charlie Kirk era uma figura controversa no cenário político americano, conhecido por sua atuação em pautas conservadoras e por promover teorias da conspiração sobre as eleições de 2020 e a pandemia de Covid-19. Sua morte reacende debates sobre segurança em eventos públicos e o clima de polarização política nos Estados Unidos.
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Com informações do Jornal O Estadão