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Internauta questiona quantidade de comida oferecida a animais apreendidos no curral do município; secretário de Agricultura se posiciona e esclarece
Willami Lucena, negou que haja descuido na alimentação dos animais recolhidos e explicou a periodicidade das refeições.
19/09/2025 11h00 Atualizada há 3 horas
Por: PATOS ONLINE Fonte: Patos Online
Foto: Reprodução

Um vídeo gravado na noite desta quinta-feira (18) e enviado à redação do Patos Online questiona as condições em que animais apreendidos pela Prefeitura estariam sendo mantidos no curral municipal, localizado no bairro Mutirão.

Nas imagens, registradas por uma moradora que acompanhava um amigo em busca de um animal recolhido, é possível ver cavalos no espaço sem alimentação visível. Segundo a denunciante, os bichos tinham apenas água disponível, mas não havia ração ou capim no local.

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“Cheguei lá e não tinha grama, só água, nada de comida. Eles cobram R$ 108 por cada animal que está preso, mas não oferecem alimentação. Como é que recolhem os animais sem ter comida para eles?”, questionou.

Prefeitura nega irregularidades

Procurado pelo Patos Online, o secretário de Agricultura, Willami Lucena, negou que haja descuido na alimentação dos animais recolhidos e explicou que a última refeição não é fornecida à noite, mas no fim da tarde.

“A última refeição do dia não é colocada à noite, e sim na tardinha. Provavelmente, a pessoa esteve lá depois que os animais já tinham recebido. Além disso, o valor citado é referente à multa aplicada por cavalo solto na rua, e não a uma diária de manutenção no curral”, esclareceu.

Contexto

Os animais são apreendidos em operações realizadas em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e encaminhados ao curral municipal, onde permanecem até a retirada pelos donos. O recolhimento acontece como medida de segurança, já que animais soltos em rodovias federais e vias públicas oferecem risco de acidentes.

Por Patos Online