A Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), responsável pela administração do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita (Grande João Pessoa), divulgou nota nesta sexta-feira (3) negando irregularidades na gestão da unidade, após a abertura de investigação pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).
O procedimento do MPPB foi instaurado para apurar denúncias anônimas que apontam, segundo o órgão, para um suposto esquema de recebimento de valores indevidos por plantões extras não realizados por profissionais da área de radiologia.
Em resposta, a Fundação informou que realizou análise detalhada das folhas de ponto, escalas e fichas financeiras referentes aos últimos 12 meses e que “não foram identificadas irregularidades no cumprimento da jornada de trabalho nem nos pagamentos efetuados”. A nota ressalta ainda que o único documento pendente é a formalização das justificativas de plantões extras — registros que, segundo a PB Saúde, já são previamente autorizados pela coordenação e consignados manualmente —, e que esse material está em fase de finalização e será encaminhado aos órgãos competentes.
A instituição afirmou, por fim, estar à disposição para colaborar com as apurações e disse confiar na “atuação imparcial e técnica” do Ministério Público.
O MPPB confirmou a abertura da investigação, motivada por denúncias recebidas de forma anônima. Até a publicação desta reportagem, o órgão não havia divulgado prazos ou procedimentos específicos a serem adotados no inquérito.
Procurada, a direção do Hospital Metropolitano reiterou compromisso com a transparência e a conformidade administrativa. O caso segue sob acompanhamento do Ministério Público, que pode requisitar documentação adicional, ouvir envolvidos e adotar medidas conforme o andamento das diligências.
Confira a nota na íntegra:
A direção da Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), em conjunto com a direção do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, esclarece que, diante das recentes alegações sobre possíveis irregularidades no pagamento de horas extras a profissionais da área de radiologia, foi realizada a análise detalhada de toda a documentação referente ao caso.
Foram reunidas folhas de ponto, escalas e fichas financeiras referentes aos últimos 12 meses, demonstrando a regularidade das jornadas de trabalho e dos plantões extras realizados. Os registros comprovam que não foram identificadas irregularidades no cumprimento das jornadas nem nos pagamentos efetuados.
O único documento ainda em finalização é a formalização das justificativas dos plantões extras, que já são autorizados previamente pela coordenação e registrados manualmente. Esse material será encaminhado às instâncias competentes, de forma transparente e dentro do compromisso da instituição com a verdade e a lisura administrativa.
A Fundação Paraibana de Gestão em Saúde reitera seu respeito aos órgãos de controle e reforça sua total disposição em colaborar integralmente para o esclarecimento de quaisquer questionamentos, reafirmando a seriedade e o rigor do sistema de registro eletrônico de ponto e da gestão de escalas em todas as unidades que administra.
Diante do exposto, a Fundação Paraibana de Gestão em Saúde reitera sua total confiança na atuação imparcial e técnica do Ministério Público da Paraíba. Acreditamos firmemente que, após a análise completa e aprofundada de todos os elementos fáticos e jurídicos da presente notícia.
Por Patos Online
Com informações do g1 PB