O Governo Federal informou que 1.820 famílias paraibanas estão obrigadas a devolver valores recebidos de forma indevida durante a pandemia de Covid-19, totalizando mais de R$ 4,6 milhões. A medida integra um levantamento nacional que aponta R$ 478,8 milhões pagos indevidamente a 177,4 mil famílias em todo o país.
As notificações começaram a ser enviadas em março deste ano pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e estão sendo feitas por SMS, WhatsApp, e-mail e pelo aplicativo Notifica, priorizando casos de maior valor ou com maior capacidade de pagamento, conforme o Decreto nº 10.990/2022.
Devolução é exigida de famílias que apresentaram inconsistências nos critérios de elegibilidade, incluindo:
Famílias em situação de vulnerabilidade estão dispensadas da devolução, incluindo:
O pagamento deve ser feito pelo sistema Veaee, via PagTesouro, com as opções de PIX, cartão de crédito ou boleto bancário (GRU).
Segundo Érica Feitosa, diretora do Departamento de Auxílios Descontinuados do MDS, o prazo para quitação é de 60 dias a partir da notificação, com possibilidade de parcelamento em até 60 vezes, sem juros ou multa, e parcela mínima de R$ 50. Ela alerta:
“O sistema garante o direito de defesa, permitindo que o cidadão apresente recurso se discordar da cobrança. É importante que todos acessem a plataforma e verifiquem sua situação.”
Quem não efetuar a devolução dentro do prazo poderá ter o nome inscrito na Dívida Ativa da União e no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados), além de ficar sujeito à negativação em órgãos de proteção ao crédito.
As unidades federativas com maior número de notificações são:
Na Paraíba, o total de 1.820 famílias notificadas representa uma parcela significativa das pessoas que receberam indevidamente o Auxílio Emergencial, reforçando a importância da devolução para manutenção da integridade do programa social.
Por Patos Online
Com informações do g1 PB