Mundo Fim da guerra
Trump anuncia fim da guerra entre Israel e o Hamas em Gaza
O anúncio foi feito após as delegações do Hamas e de Israel chegarem a um acordo de cessar-fogo na quarta-feira (9/10)
09/10/2025 13h50 Atualizada há 7 horas
Por: Felipe Vilar Fonte: Metrópoles
Foto: National Archives and Records

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (9/10) que a guerra em Gaza chegou ao fim. Em coletiva de imprensa, antes da reunião do gabinete norte-americano, Trump comentou sobre o cessar-fogo em Gaza, descrevendo-o como um “avanço significativo no Oriente Médio” que pôs fim ao conflito.

Um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas foi alcançado na quarta-feira (8/10), conforme anunciado por Trump na rede Truth Social.

“Ontem à noite, alcançamos um avanço significativo no Oriente Médio — algo que as pessoas diziam que nunca aconteceria. Acabamos com a guerra em Gaza… Garantimos a libertação de todos os reféns restantes”, afirmou Trump na coletiva.

Cessar-fogo

Apesar da declaração de Trump, uma reunião do gabinete israelense ocorre também nesta quinta para discutir o “plano para a libertação de todos os reféns israelenses”, seguida de uma votação para decidir sobre a aprovação do cessar-fogo.

Ele acrescentou ainda que tentará viajar ao Oriente Médio para acompanhar pessoalmente a assinatura do acordo de cessar-fogo.

O presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, já havia convidado o presidente norte-ameircano para comparecer a uma cerimônia de assinatura do cessar-fogo: Convido o presidente dos EUA, Donald Trump, a comparecer à assinatura do acordo de cessar-fogo no Egito, caso seja alcançado”.

Trump ainda comparou a situação com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que, segundo ele, acreditava que resolveria “muito rapidamente”.

O acordo de cessar-fogo prevê ainda a troca de reféns israelenses e prisioneiros com o Hamas. Mais cedo, Israel assinou o rascunho final do acordo, que entrará em vigor dentro de 24 horas.

Após o período de 24 horas, terá início um prazo de 72 horas para a libertação dos reféns.

Fonte: Metrópoles