A Polícia Civil da Paraíba deflagrou, na manhã desta sexta-feira (7), a Operação Alavantu, contra uma organização criminosa envolvida na tentativa de roubo a um carro-forte registrada em 17 de junho deste ano, em Campina Grande. A ofensiva é coordenada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) e contou com apoio do GAECO/MPPB, UNINTELPOL, GOE, GOC e DESARME.
A ação resultou no cumprimento de 12 mandados de prisão preventiva — sete deles previstos inicialmente no planejamento da operação — além de mandados de busca e apreensão e da quebra de sigilo telefônico dos investigados. Todas as ordens judiciais foram expedidas após meses de apuração conduzida pela DRACO.
Entre os investigados estão três detentos que já cumpriam pena no sistema prisional paraibano, mas que, segundo a Polícia Civil, continuavam comandando a organização criminosa de dentro da cadeia, articulando ações e dando suporte para a tentativa de roubo.
Um policial militar reformado também figura entre os alvos.
Durante o cumprimento dos mandados, no bairro da Prata, um dos suspeitos reagiu à chegada das equipes e houve troca de tiros. Ele foi baleado, chegou a ser socorrido pelo SAMU e levado ao Hospital de Trauma de Campina Grande, mas não resistiu aos ferimentos.
A operação se estendeu à capital paraibana, onde dois mandados de prisão foram cumpridos nos bairros Gramame e Mangabeira. Os suspeitos detidos foram conduzidos para a Central de Polícia Civil de João Pessoa.
Além das prisões, os policiais apreenderam:
Armas de fogo,
Munições de fuzil,
Veículos utilizados pela organização criminosa.
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A Operação Alavantu permanece em andamento para identificar outros envolvidos e consolidar as provas contra o grupo, que, segundo a DRACO, possuía estrutura bem definida para atuar em crimes de grande impacto.
Os delegados responsáveis pela investigação irão conceder entrevista coletiva às 10h, na Cidade da Polícia Civil, em Campina Grande, para apresentar o balanço oficial da operação.
Por Patos Online
Com informações da DRACO