Policial Operação Alavantu
Delegado detalha Operação Alavantu e revela plano da quadrilha que tentou assaltar carro-forte em Campina Grande
Ao todo, 12 mandados de prisão foram cumpridos; suspeito reagiu e morreu em confronto
07/11/2025 17h00 Atualizada há 2 horas
Por: PATOS ONLINE Fonte: Patos Online
Foto: Reprodução

A Polícia Civil da Paraíba apresentou nesta sexta-feira (7) novos detalhes sobre a Operação Alavantu, que desarticulou uma organização criminosa responsável pela tentativa de assalto a um carro-forte ocorrida em 17 de junho, em Campina Grande. As informações foram repassadas pelo delegado Alex Amorim, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), durante entrevista coletiva.

Segundo o delegado, a ação desta manhã resultou no cumprimento de 12 mandados de prisão, incluindo o suspeito que reagiu à abordagem policial e morreu após troca de tiros. O homem, identificado como Yago Lincken, de 31 anos, era investigado por diversos crimes patrimoniais e, em Campina Grande, já figurava como suspeito da explosão de um cofre em um posto de combustíveis.

Como ocorreu a tentativa de roubo

No dia da ação criminosa, cinco integrantes do grupo — todos armados com fuzis calibre 5.56 — abriram fogo contra o vigilante do carro-forte. O segurança foi atingido e morreu no local. Apesar do ataque, o grupo não conseguiu violar o cofre do veículo.

Após a frustrada tentativa de roubo, os criminosos tomaram o carro de uma mulher e fugiram até o ponto onde haviam deixado o veículo utilizado no planejamento. Em seguida, abandonaram o carro intermediário e continuaram a fuga no automóvel original da quadrilha.

Reação e morte de suspeito

Durante o cumprimento dos mandados nesta sexta-feira, Yago Lincken tentou atirar contra as equipes e houve confronto. Ele foi socorrido por uma viatura para o Hospital de Trauma de Campina Grande, mas não resistiu.

Estrutura da organização criminosa

As investigações revelaram uma estrutura complexa e bem organizada:

Planejamento detalhado pelo celular

A polícia constatou que os envolvidos usavam um aplicativo de mensagens para planejar cada etapa do crime. No grupo virtual, os executores discutiam papéis, rotas e horários. Mensagens mostram que:

Além disso, o grupo teria se reunido presencialmente na véspera da ação para alinhar os detalhes finais.

A Operação Alavantu segue ativa, e as equipes trabalham para identificar possíveis outros envolvidos e aprofundar a investigação. A DRACO, o GAECO, a UNINTELPOL e unidades especializadas da Polícia Civil e Militar seguem integradas na apuração.

Por Patos Online