Saúde Saúde Mental
Solidão adoece: Isolamento aliado ao uso excessivo de telas aumenta o risco de depressão, alzheimer e infarto, alerta médico
O Patos Online conversou recentemente com o neurologista Dr. Alexandre Firmino, que fez um alerta sério sobre os impactos do isolamento social e do uso excessivo de telas na saúde mental e física dos adultos.
01/12/2025 07h00
Por: Girleide Vilar Fonte: Patos Online
Foto: Patos Online

O Patos Online conversou recentemente com o médico Dr. Alexandre Firmino, que fez um alerta importante sobre os riscos crescentes do isolamento social na vida adulta. Segundo ele, viver sozinho ou afastado de vínculos presenciais prejudica diretamente o cérebro e o coração, aumentando de forma significativa as chances de ansiedade, depressão e até doença de Alzheimer, condição que registrou aumento após a pandemia da Covid-19.

O especialista destaca que o isolamento também impacta a saúde cardiovascular. Pessoas que vivem sozinhas, segundo ele, têm até 30% mais chances de sofrer morte precoce, além de apresentarem maior risco de hipertensão, aumento da viscosidade do sangue e infarto. “Viver na solidão faz muito mal à saúde. Os órgãos mais prejudicados são o cérebro e o coração”, alertou.

Outro ponto de preocupação é o uso excessivo de telas, que, de acordo com Dr. Alexandre, foi um dos principais fatores que ampliaram o isolamento em todas as faixas etárias. Ele explica que as redes sociais criaram uma falsa realidade, onde a felicidade constante é tratada como padrão. Essa comparação diária com vidas idealizadas tem colaborado para o aumento de quadros de ansiedade e depressão, mesmo entre pessoas inicialmente saudáveis.

O profissional compara o impacto das telas ao do cigarro em décadas passadas. Segundo ele, assim como fumar já foi considerado normal antes das campanhas de conscientização, hoje o uso exagerado de celulares, computadores e redes sociais segue a mesma lógica cultural. “Muito em breve, campanhas serão feitas mostrando os danos das telas, porque estamos diante da maior epidemia de transtornos mentais e neurológicos já vista na humanidade”, afirmou.

Para finalizar, Dr. Alexandre reforça a necessidade de resgatar vínculos presenciais e reduzir o tempo diante das telas. “Evite viver sozinho. Seu coração não nasceu para viver só. Quanto mais vínculos você criar, melhor. E quanto menos tela na sua vida, melhor”, concluiu. Segundo o especialista, reconectar-se ao mundo real é essencial para preservar a saúde emocional, física e cognitiva.

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