Política Farra do INSS
Presidente da OAB-PB, Harrison Targino, critica “crises artificiais” na política que encobrem problemas centrais do país, como a farra do INSS
Presidente da OAB-PB afirma, em entrevista ao PodPatos, que disputas políticas superficiais desviam a atenção de temas que realmente afetam a população
21/12/2025 11h30 Atualizada há 48 minutos
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online
Harrison Targino, presidente da OAB Paraíba (Foto: Patos Online)

Durante entrevista ao PodPatos, o podcast do Patos Online, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino, fez críticas ao que classificou como “crises artificiais” no cenário político nacional. Segundo ele, conflitos amplamente repercutidos acabam servindo para encobrir questões muito mais graves, que deveriam estar no centro do debate público.

Na avaliação do dirigente, desentendimentos no Congresso Nacional e embates políticos recorrentes não são novidade e não podem ser tratados como se fossem o maior problema do país. Para Harrison, esse tipo de discussão acaba funcionando como “cortina de fumaça”, enquanto temas essenciais ficam em segundo plano.

Entre os problemas que ele considera prioritários, Targino destacou a “farra do INSS”, práticas que estariam retirando recursos de aposentados e pensionistas. De acordo com o presidente da OAB-PB, há indícios de que grandes grupos econômicos, entidades e instituições financeiras estariam se beneficiando indevidamente do sistema previdenciário, prejudicando diretamente quem depende desses benefícios para sobreviver.

“O foco deveria estar no que realmente importa. Muitas vezes nos preocupamos com a espuma e esquecemos da onda”, afirmou, ao defender que a desigualdade social é o grande desafio estrutural do país e precisa ser enfrentada com seriedade.

Ainda durante a entrevista, Harrison Targino falou sobre o papel social da advocacia e destacou seu orgulho em exercer a profissão. Para ele, o advogado é, por natureza, alguém inquieto, que não se conforma diante das injustiças e acredita na possibilidade de transformação social. Comparando os profissionais do Direito a “Dom Quixotes”, afirmou que são pessoas movidas por sonhos e pela convicção de que mudanças são possíveis.

 
 
 
 
 
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A entrevista repercute em meio a debates nacionais sobre justiça social, previdência e o papel das instituições na defesa dos direitos da população mais vulnerável.

Por Patos Online