Policial Crime bárbaro
Mãe acusada de decapitar filho em João Pessoa está internada em estado grave após reagir à prisão
A polícia confirmou que a mulher já havia sido paciente do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, embora detalhes sobre sua condição mental ainda não tenham sido divulgados.
20/09/2024 20h00 Atualizada há 4 horas
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online com g1 PB e ClickPB
Foto: reprodução

Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, acusada de matar e decapitar seu filho de cinco anos, está internada em estado grave no Hospital de Trauma de João Pessoa. O crime chocante ocorreu na madrugada desta sexta-feira (20), no bairro de Mangabeira IV. A mulher foi rendida pela Polícia Militar após resistir à prisão e ser baleada, com ao menos 14 disparos.

O crime foi denunciado por vizinhos que ouviram os gritos da criança, que teria pedido socorro. Quando a Polícia Militar chegou ao local, encontraram a mulher sentada com a cabeça da criança no colo e uma faca em mãos. Ela ainda tentou atacar os policiais, que reagiram com tiros, atingindo-a nas pernas.

Maria Rosália foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e internada no Hospital de Trauma às 5h54 da manhã. Segundo o boletim médico divulgado pela unidade de saúde, seu estado de saúde é considerado grave. A polícia confirmou que a mulher já havia sido paciente do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, embora detalhes sobre sua condição mental ainda não tenham sido divulgados.

A delegada Luísa Correia, responsável pelo caso, fez um apelo para localizar familiares da criança e viabilizar o enterro. Na tarde desta sexta-feira, a mãe da suspeita e o pai da criança compareceram ao Instituto de Medicina Legal (IML), ambos muito abalados.

As circunstâncias que levaram Maria Rosália a cometer o crime brutal ainda são investigadas. A Polícia Civil está apurando se o homicídio tem ligação com algum tipo de ritual ou seita, uma vez que foram encontrados encontradas evidências de rituais satânicos no imóvel, incluindo vídeos de decapitação e um gato ferido que estava agonizando em outro cômodo da casa. O inquérito deve ser concluído em até 10 dias.

De acordo com os relatos de moradores, a mulher havia se mudado para o apartamento há cerca de um mês e não era bem conhecida pelos vizinhos. 

 

Por Patos Online
Com informações do ClickPB e g1 PB