O padre Adailton Pedro, Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Guia, em Patos, falou sobre o processo de vacância na condução da Igreja Católica, após a morte do Papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira, 21 de abril.
De acordo com o padre Adailton, a vacância ocorre com base em uma constituição apostólica escrita pelo ex-papa João Paulo II, que prevê uma duração de 15 a 20 dias para o período de vacância do papado, até que haja a escolha do novo responsável pela Santa Sé Romana.
“De acordo com esse documento, a Sede Vacante (origem do termo em latim) deve durar exatamente 15 dias, podendo se estender até 20, em caso de extrema necessidade. Esse prazo é concedido para que os cardeais, vindos de diversas partes do mundo, possam se deslocar até Roma a fim de participar da reunião que elegerá o sucessor do Papa Francisco, no conclave”, explicou o padre Adailton.
Ele acrescentou que, durante o período de vacância, o Colégio dos Cardeais será responsável por conduzir as ações do Vaticano, sem, no entanto, exercer funções que sejam exclusivas do Papa, que deverá ser eleito para assumir a plenitude dessas atribuições.
“Conforme o documento, cinco cardeais continuam desempenhando seus papéis durante a Sede Vacante: o camerlengo, o penitenciário-mor, o cardeal vigário-geral para a Diocese de Roma, o cardeal da Basílica do Vaticano e o vigário-geral para a Cidade do Vaticano. Eles continuam atuando e submetem ao Colégio dos Cardeais aquilo que normalmente seria submetido ao Papa”, acrescentou o padre Adailton.
Ele finalizou dizendo que os fiéis católicos são chamados a viver um momento de oração neste período, para que a Igreja continue a desempenhar seu trabalho missionário, até que o mundo cristão conheça o novo líder escolhido como Papa da Igreja Católica Apostólica Romana.
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Por Genival Junior - Patos Online