Seis meses se passaram desde o brutal assassinato da pequena Ayla Evelly Felix dos Santos, de apenas 5 anos, e a dor da perda ainda se mistura com o sentimento de impunidade vivido pela família. A tragédia aconteceu na noite de 29 de outubro de 2024, no bairro Monte Castelo, Zona Sul de Patos, e chocou não só a cidade, mas toda a Paraíba.
Na ocasião, a menina caminhava pela calçada quando foi atingida por disparos de arma de fogo. Segundo as investigações, os atiradores confundiram um adolescente de 17 anos que estava na companhia de Ayla, com outra pessoa, supostamente envolvida em desavenças ligadas ao tráfico de drogas.
Após intensas diligências, a Polícia Civil prendeu quatro homens suspeitos de participação direta no crime: Ryan (21 anos), Yan (24), Janailson (19) – conhecido como “Corujinha” – todos capturados em Patos; e um quarto acusado, apelidado de “Puidence”, localizado em João Pessoa.
De acordo com informações do jornalista Pabhlo Rhuan, a fase de instrução do processo foi recentemente concluída. Neste estágio, testemunhas foram ouvidas e os réus prestaram depoimentos perante o Poder Judiciário. O caso agora segue para a próxima etapa, que será a apresentação das alegações finais por parte do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Com base nas provas colhidas, o MP poderá pedir a condenação dos acusados.
Logo após, a defesa dos réus terá a oportunidade de apresentar suas argumentações. Encerrada essa fase, caberá ao juiz decidir se o caso será levado a júri popular, já que se trata de um crime de homicídio doloso, qualificado pela morte de uma criança.
Caso a pronúncia seja decretada, os acusados serão submetidos a julgamento por sete jurados populares, que decidirão se são culpados ou inocentes. A sentença final será proferida pelo juiz presidente do júri, com base no veredito dos jurados.
Enquanto o processo avança, a família de Ayla Evelly segue vivendo em meio a dor irreparável da perda. Tomados pela saudade e revolta, os familiares cobram celeridade e justiça, com a esperança de que os responsáveis pela morte da criança paguem pelo crime cometido.
Por Patos Online
Com informações de Pabhlo Rhuan/Jornal Patoense