Policial LUTO
Professora Kelly Keltylly sofreu parada cardíaca e falência múltipla de órgãos, diz médica; filho permanece em estado grave na UTI
Ela estava internada há 10 dias após sofrer queimaduras graves em um incêndio ocorrido em sua residência no dia 31 de maio, na cidade de Patos, Sertão da Paraíba.
11/06/2025 12h13 Atualizada há 1 mês
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online
Foto: reprodução

Em vídeo divulgado à imprensa nesta quarta-feira (11), o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, detalhou o quadro clínico que levou à morte da professora patoense Kelly Keltylly Faustino Lucena, de 33 anos. Ela estava internada há 10 dias após sofrer queimaduras graves em um incêndio ocorrido em sua residência no dia 31 de maio, na cidade de Patos, Sertão da Paraíba.

De acordo com a médica cirurgiã plástica Isis Lacerda, da Unidade de Tratamento de Queimados (UTC), Kelly teve cerca de 65% do corpo queimado, com lesões especialmente graves na face, pescoço e em ambiente fechado — o que agravou consideravelmente o seu estado clínico. Ainda conforme a médica, nas últimas 48 horas antes do falecimento, a paciente apresentou uma deterioração rápida do quadro, evoluindo para falência múltipla de órgãos.

“Essa paciente vinha internada há 10 dias. Nas últimas 48 horas, o quadro se agravou muito. Ela já não mantinha mais pressão, não urinava, teve febre. Evoluiu para uma falência múltipla de órgãos, teve uma parada cardíaca às 22h40. Foram tentadas manobras de reanimação, mas infelizmente ela não resistiu e o óbito foi confirmado às 23h”, explicou a médica.

Kelly chegou a apresentar uma leve melhora, sendo extubada no sábado (7), mas as novas complicações levaram à piora irreversível.

Situação do filho é grave, mas com possibilidade de recuperação

A médica Isis Lacerda também atualizou o estado de saúde do filho da professora, um bebê de apenas 1 ano e 4 meses. Segundo ela, a criança está em estado grave na UTI Pediátrica, com queimaduras em cerca de 25% do corpo — incluindo face, tronco e pé esquerdo — e sofre com complicações respiratórias.

Foi tentada a extubação na terça-feira (10), mas sem sucesso. Um novo protocolo de retirada do tubo será tentado ainda nesta quarta-feira (11).

“A criança tem chances de sobreviver. A gravidade é real, mas há possibilidade de recuperação. O edema de face e pescoço, associado à inalação de fumaça, dificulta a respiração espontânea. Vamos tentar novamente tirá-la do respirador hoje”, afirmou.

 

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O incêndio também vitimou sua mãe, Maria Faustino Lucena, de 58 anos, que não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia 4 de junho. Maria sofreu queimaduras em cerca de 40% da superfície corporal, com comprometimento das vias aéreas.

Luto na educação

Kelly Keltylly era professora conhecida e querida em Patos. Atuava no Colégio Ágape, no Centro Universitário UNIFIP, e também era diretora da escola de idiomas CCAA.

O caso gerou grande comoção na cidade de Patos e em toda a região, especialmente entre colegas de profissão, alunos, amigos e familiares da educadora.

As instituições de ensino onde ela trabalhava emitiram Notas de Pesar pelo falecimento da professora. Confira abaixo:

 
 
 
 
 
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Por Patos Online