Policial Bebida adulterada
Homem é preso na Paraíba suspeito de adulterar bebidas com metanol; mais de 4 mil garrafas foram apreendidas em Alagoa Nova
De acordo com o delegado Danilo Orengo, responsável pela investigação, o material foi encontrado na garagem da casa do suspeito, que funcionava como um ponto clandestino de envase e comercialização.
06/10/2025 18h17 Atualizada há 6 horas
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online com g1 PB
Foto: TV Paraíba

Um homem foi preso nesta segunda-feira (6) suspeito de adulterar bebidas alcoólicas com metanol na cidade de Alagoa Nova, no Brejo da Paraíba. A operação foi realizada pela Polícia Civil e contou com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa). Mais de 4 mil garrafas foram apreendidas no local.

De acordo com o delegado Danilo Orengo, responsável pela investigação, o material foi encontrado na garagem da casa do suspeito, que funcionava como um ponto clandestino de envase e comercialização.

“Ele adquiria a cachaça em tonéis, levava esses tonéis para o local e de lá individualizava em garrafas, rotulava, embalava e vendia”, explicou o delegado.

Foto: Reprodução/TV Paraíba

 

Além das bebidas, a polícia encontrou rótulos, tonéis e embalagens utilizados no esquema. Segundo o delegado, o produto adulterado seria o mesmo consumido pela vítima de 32 anos que morreu recentemente por suspeita de intoxicação por metanol. O homem, identificado como Rariel Dantas, havia sido internado no Hospital Regional de Picuí e, em seguida, transferido para o Hospital de Trauma de Campina Grande, onde não resistiu.

O secretário de Saúde da Paraíba, Ari Reis, confirmou que a prisão ocorreu após uma operação de rastreio iniciada para identificar os possíveis fornecedores das bebidas contaminadas.

“A Polícia Civil encontrou indícios de adulteração no local. As amostras foram apreendidas e enviadas para análise. A SES também criou um grupo de trabalho para capacitar equipes médicas no atendimento de pacientes com sintomas de contaminação por metanol”, informou o secretário.

As amostras das bebidas foram encaminhadas ao Instituto de Polícia Científica (IPC), que deverá apresentar os resultados da perícia em até 10 dias.

A Polícia Civil segue investigando a origem do destilado adquirido pelo suspeito e não descarta a participação de outras pessoas no esquema de adulteração e venda de bebidas com metanol, substância altamente tóxica e potencialmente letal.

Por Patos Online 
Com informações do g1 PB