Foi realizada nesta segunda-feira (31) no Hospital São Francisco, pela primeira vez em Patos e região, uma cirurgia rara que combate arritmia. O procedimento coloca um ponto final nas palpitações e proporciona alívio aos pacientes.
O responsável pela cirurgia foi o médico Ricardo Ferreira Silva, especialista em Estimulação Cardíaca Artificial e Arritmia Clínica no Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese do Estado de São Paulo e em Eletrofisiologia clínica e invasiva no Hospital do Coração de São Paulo. Ele contou um pouco sobre como se deu o procedimento e o estado de saúde da paciente.
“Trata-se de uma senhora de 64 anos, com muitos sintomas de palpitação, ou seja, coração disparando, com necessidade frequente de ir ao hospital uma ou duas vezes por semana para reverter este problema com remédios na veia. Além do desconforto no coração, tinha o risco de idas ao hospital com esse problema da pandemia da covid-19”, contou o médico.
O procedimento raro e inovador trata definitivamente a arritmia cardíaca, pondo um fim em palpitações. Dr. Ricardo explicou como foi realizado o procedimento na paciente em Patos.
O procedimento raro e inovador trata definitivamente a arritmia cardíaca, pondo um fim em palpitações. Dr. Ricardo explicou como foi realizado o procedimento na paciente em Patos.
“O procedimento consiste em queimar um fiozinho a mais que tem no coração, que é responsável pela arritmia dela. Apesar de ser queimado, podemos dizer que é um procedimento sem corte e sem dor. É muito minucioso, por isso precisa de uma equipe multidisciplinar, e o Hospital São Francisco nos ofereceu isso tanto com o material externo como com os profissionais de enfermagem, anestesista, foram necessários para o procedimento, que é realizado por um aceso venoso, pela veia femoral, na perna direita, onde acessamos o lado direito do coração e podemos mapear com bastante exatidão o local do fiozinho a mais. Daí nós aplicamos ondas de rádio de alta frequência que isola esse fiozinho e a paciente tem o tratamento definitivo do quadro de palpitação”, explicou o especialista.
Dr. Ricardo Ferreira tem doutorado pela Universidade de São Paulo e também é Coordenador da Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica da Beneficência Portuguesa de São Paulo, mas atende em Patos duas ou três vezes por mês.
Patosonline.com
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