O diretor de marketing da Rizzo Park, empresa que ganhou a licitação para gerenciar a Zona Azul em Patos, afirmou que a rotatividade para motos e carros está previsto no contrato assinado em comum acordo com a prefeitura. Nesta terça-feira, dia 26, Flávio Mello, concedeu entrevista à rádio Espinharas e explicou todos os pontos em questão que vêm causando polêmica.
Segundo Mello, a prefeitura apresentou um contrato à empresa, mas que depois se mostrou divergente daquele projeto de lei votado pela Câmara. Ele disse que, apesar desse impasse, as equipes já estão conversando para reorganizar os pontos.
“A prefeitura viu a necessidade da Zona Azul devido ao crescimento e o trânsito intenso da cidade. O povo quer estacionar, mas não consegue. Então a prefeitura decidiu criar o chamamento para empresas do Brasil inteiro. Este modelo licitado prevê a tolerância máxima de carros de 10 minutos e a rotatividade de motos. Isso significa que motos podem estacionar, mesmo sem pagar, precisa retirar a moto da vaga no tempo limite para haver a rotatividade, de forma democrática, que todos possam usar. São cerca de 35 mil motos, é muita gente de moto, mas para que todos possam ser atendidos, o edital estabeleceu dessa forma. A empresa, por sua vez, vem cumprindo com um contrato de trabalho que é referência do edital. Após isso, o decreto municipal veio com divergência, estipulando tolerância de 20 minutos e que as motos não iriam respeitar a rotatividade”, explicou Flávio.
De acordo com o diretor de Marketing, não há motivos para alvoroço, pois a cobrança só será iniciada após dirimidas todas as irregularidades e dúvidas a respeito do funcionamento da Zona Azul.
“A população não precisa ficar com medo, para ficar claro, até o início da cobrança, todas as questões jurídicas serão resolvidas. Nosso departamento jurídico já está resolvendo tudo, junto com a prefeitura, e nós vamos sanar todas as dúvidas e vão divulgar tranquilamente. Até lá, nós vamos cumprir o contrato, para que a empresa esteja correta. Nós trabalhamos dentro da lei. Nós não podemos mudar o contrato, nós temos que segui-lo, e é isso que estamos fazendo”, afirmou Mello.
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