Professora de Redação Socorro Vieira comenta tema do Enem 2021 e analisa proposta de intervenção social

Neste domingo, dia 21 de novembro, aconteceu o primeiro dia de provas do Enem 2021. Como de costume, uma das atividades propostas para o participante é a realização do Enem, carro-chefe do exame nacional. A redação é assunto que causa preocupação nos alunos pela sua complexidade e importância para a nota.

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Sobre essa questão, a reportagem do Patosonline.com conversou com a professora de Redação Socorro Vieira, que também tem um curso preparatório para o Enem em Patos. Socorro analisou o tema da redação, que foi “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”.

Socorro Vieira trouxe uma análise sobre o tema da redação do Enem 2021. Ela afirmou que trata-se de uma proposta que está ligada ao histórico de temas do exame e que o cunho social do assunto representa o ideal do Enem.

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“O tema da redação do Enem 2021 é considerado padrão para o exame, uma vez que aborda uma problemática social, representada por uma das palavras-chave da frase recorte, que é ‘invisibilidade’. O Brasil tem hoje aproximadamente 3 milhões de pessoas sem nenhum documento, o que significa que essas pessoas não estão inclusas em escolas, trabalho e em programas sociais, uma vez que para isso seria necessário de documentação básica”, analisou a professora.

Ainda segundo a professora, os alunos deveriam apresentar algum conhecimento sobre a temática, com base nas leituras anteriores e em sua vivência escolar, e trazê-lo para o texto, o que assegura domínio acerca do tema.

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“Ressalto, porém, que o desenvolvimento deste tema deve ser feito a partir de uma leitura atenta e cuidadosa com os textos motivadores. Esses textos estão relacionados a cada uma das palavras-chave da frase recorte. Lembro ainda que, se a redação for desenvolvida somente a partir do tema ou de parte dele, sem considerar os textos motivadores, pode ocorrer tangência ou fuga à proposta de redação.”, completou.

Socorro Vieira destacou ainda que não há exercício pleno de cidadania sem que os cidadãos tenham acesso aos documentos básicos essenciais. Ela analisou também que, apesar da excelente proposta de discussão, a documentação por si só “nem sempre garante visibilidade, dignidade e direitos básicos ao cidadão”.

Patosonline.com