Família questiona Complexo Hospitalar de Patos, após adiar cirurgia de idoso com fratura; Diretor clínico explica

Os familiares do senhor João Matias de Oliveira, de 71 anos, procuraram a redação do Patosonline.com para fazer um apelo. O senhor está há alguns dias internado no Complexo Hospitalar Regional de Patos para fazer uma cirurgia no Fêmur, após ter sofrido uma queda no último domingo (28).

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A cirurgia de João Matias foi cancelada e o hospital afirmou que surgiram outros procedimentos com fratura exposta e, neste caso, seriam pacientes mais urgente. A filha de seu João então procurou a reportagem para questionar a postura da unidade hospitalar.

“Meu pai, um senhor de 71 anos, sofreu uma queda Domingo, levei ao hospital foi confirmado fratura na ponta do Fêmur ficou internado à espera da cirurgia. Hoje foi levado ao bloco cirúrgico por volta das 14 horas, ficou lá até quase 18 horas quando retomou ao quarto sem fazer a cirurgia, alegaram que não tinha sido feita por que apareceu urgência. Aí eu pergunto: um senhor de 71 anos com uma fratura há vários dias não é urgência também não? Correndo o risco de contrair Covid-19 e morrer. Isso é desumano”, lamentou a filha.

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A reportagem do Patosonline.com conversou com o médico Dr. Pedro Augusto Timóteo, que é diretor Clínico do Complexo Hospitalar de Patos. Ele explicou a situação envolvendo o senhor de 71 e disse que seguem protocolos.

“Os procedimentos ortopédicos são procedimentos eletivos. Os únicos procedimentos ortopédicos de urgência são as fraturas expostas. Então as fraturas fechadas são com correção cirúrgica, mas eletiva. O paciente fica internado no hospital, para que não ofereça nenhum risco. Já os de urgências eles apresentam possibilidades de complicação. Esses fechados são colocados dentro do hospital e são programados. Para hoje, nós tínhamos oito procedimentos agendados. No entanto, logo de manhã chegou um paciente com uma emergência, abdômen obstrutivo, e outro com trauma de fratura exposta”, explicou o médico.

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A assessoria afirmou também que existem avaliações constantes envolvendo os pacientes sobre o que representa risco de morrer ou não. A prioridade é para os casos que apresentam maior complexidade.

Patosonline.com