A senhora Francisca Rosália da Silva Santos entrou em contato com a reportagem do Patosonline.com, na noite deste sábado (11), para denunciar que a sua filha, que perdeu o seu bebê, mas ainda não sabe os motivos e alegou que o procedimento para retirada do feto estava sendo demorado.
Exatamente por isso que a senhora Francisca decidiu procurar a redação, para pedir que a Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos, conceda esclarecimentos sobre o caso e converse melhor com a família. Segundo Francisca, já tentou de todas as formas saber o que está acontecendo, mas recebe apenas “desculpas”.
“Minha filha deu entrada na maternidade de Patos nessa sexta (12) às 14h, e até agora ninguém falou a causa da morte da criança. Fizeram os procedimentos nela, mandaram ela para a sala de pré-parto, mas ela não tem dilatação nem sente dor, mas está se desesperando vendo os filhos de outras mulheres nascer e isso está abalando o psicológico dela. Não falam em ultrassom, não falam nada. Eu já conversei com a Assistente Social, mas ninguém resolve nada. Estou desesperada, pois amanhã vai fazer três dias que ela está aqui. Tem dia que toma cinco comprimidos, tem dia que toma 8, mas eles só dão desculpas”, expressou Francisca.
Ainda segundo a senhora, o medo é que sua filha também acabe morrendo, já que seu bebê está morto há várias horas na barriga da mãe e não vê sinais e condições para um parto natural.
A reportagem do Patosoline.com entrou em contato com a diretora da Maternidade de Patos, Railda de Almeida Gomes, que explicou a situação.
Segundo Railda, o bebê de 37 semanas já chegou à maternidade sem vida e, por isso, deve seguir um protocolo médico. A paciente é internada e começa a receber uma medicação para impulsionar o parto do bebê e antibióticos para evitar também que a mãe seja contaminada. A jovem precisa tomar 8 doses da medicação e até o momento foram aplicadas 4 e é preciso concluir o ciclo. A diretora disse ainda que a equipe médica pretende esperar até amanhã pelo parto natural, mas caso não seja possível irão realizar o parto cesariana, e afirmou também que uma psicóloga foi encaminhada para prestar assistência à mãe.
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