Na última sexta-feira (7), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do insumo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a vacina contra Covid-19, o que abre caminho para a fabricação de 100% do imunizante no Brasil.
A expectativa é que o primeiro lote dessa vacina seja entregue em fevereiro. A CNN Brasil entrevistou Maurício Zuma, diretor da Mio-Manguinhos/ Fiocruz.
Segundo ele, esse movimento deve garantir nossa independência na fabricação de vacinas contra Covid no curto prazo.
“Vai garantir a nossa autossuficiência até o fim desse semestre. Precisamos de alguns meses para escalonar o processo, já produzimos cerca de 20 milhões de doses, 15 milhões de pontas e outros 5 milhões estão em produção. Vamos continuar escalonando para ter uma capacidade maior de produção”, disse neste domingo (9).
Questionado sobre o que muda na prática com essa aprovação, Zuma diz que a permissão para a fabricação do principal insumo da vacina protege o país de imprevistos.
“Dá mais garantia de que a gente vai ter o insumo farmacêutico ativo aqui sem depender de problemas de logística e de produção em outros locais de fabricação”, diz.
“Produzir a vacina é sempre complexo, porque você está sujeito a uma série de variáveis que pode atrapalhar o processo e, agora, produzindo aqui, isso está sob nosso controle”, diz.
Fonte: CNN Brasil
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