Responsável por grupo de entregadores cobra transparência e pede identidade da pessoa que teria agredido jovem em Patos; motoboys que participaram de protestos também cobram explicações

O responsável pelo grupo de entregadores de Patos Mr. Bee Delivery, Rafael Fernandes, veio a público cobrar mais transparência sobre o caso do motoboy Elias Guedes, que faz parte do grupo, e teve um açaí arremessado contra o rosto por uma cliente na última sexta-feira, dia 24 de fevereiro, em Patos.

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No vídeo, Rafael Fernandes fala que Elias não disse para ele, como responsável do grupo, o nome da cliente ou o endereço para que ele pudesse ajudar o jovem nesta situação.

Pabhlo Rhuan, jornalista do Patosonline.com, ligou para Rafael para saber mais detalhes. Segundo ele, até hoje, segunda (27), 3 dias após o fato, ele ainda não sabe de qual estabelecimento Elias pegou o açaí para entregar.

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Com mais de 154 entregadores, o grupo se uniu pela causa do jovem, porém, também cobram explicações.

MOTOBOYS TAMBÉM COBRAM EXPLICAÇÕES

Nossa equipe também foi procurada por um dos motoboys que participou do protesto realizado na tarde de ontem (26), e o mesmo disse que a classe também está insatisfeita e revoltada com a falta de informações fornecidas pelo jovem Elias.

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Segundo ele, o protestou foi realizado com o intuito de defender a classe, no entanto, o próprio Elias não teria aprovado, como relatou aos veículos de imprensa.

"A classe tá revoltada com essa falta de informações sobre o endereço da cliente, o estabelecimento do qual foi pego o açaí e se realmente esse caso tá sendo acionado judicialmente. A gente defendeu a classe da gente, mas ele em todos os veículos de imprensa diz que achou lindo, mas não aprovou", disse.

Ele aproveitou também para pedir desculpas em nome da classe, caso tenham realizado o protesto na casa errada, já que Elias não forneceu as informações exatas:

"Queríamos se desculpar caso a gente tenha feito o protesto na casa errada, porque a gente não sabia nem exatamente onde era. A gente só quer explicar que a gente foi naquela residência por ser uma 'pista' de onde era a casa. até agora ninguém sabe quem foi, nem onde foi", relatou.

Por Pabhlo Rhuan - Patosonline.com