O promotor de justiça da cidade de Patos, Uirassu Medeiros, disse que a Prefeitura de Patos já vem há um bom tempo enfrentando problemas na saúde municipal devido a diversos fatores, porém estes se agravaram ainda mais após uma exoneração coletiva de pessoas contratadas e que executavam várias funções na referida pasta.
Uirassu contou que essa medida administrativa foi estimulada por uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, e acabou provocando o estrangulando de alguns serviços essenciais, a exemplo da Central de Marcação e Regulação, CAPS, entre outros.
Ainda nesse contexto, o promotor comentou que o secretário municipal de Saúde, Umberto Joubert, procurou o Ministério Público na semana passada para dialogar sobre essa problemática e ao mesmo tempo tentar encontrar pelo menos uma medida paliativa.
A reunião ainda será marcada, mas o promotor garantiu que deverá ocorrer o quanto antes. De antemão, ele adiantou que a saída mais provável para o momento seria dimensionar a capacidade de serviços com os servidores efetivos da gestão municipal.
Ele defendeu que o prefeito precisa apresentar quantos servidores efetivos o município dispõe e saber onde esses servidores estão lotados. Ou seja, mensurar se existe a possibilidade de com esses efetivos e até mesmo com alguns comissionados, dar continuidade aos serviços essenciais da gestão, sobretudo na saúde.
Em caso de impossibilidade, Uirassu recomendou que deve se fazer um mapeamento dos setores mais carentes, e que necessitam da reposição da força de trabalho. É aí que entra qual seria a proposta do município para realizar tal reposição de servidores, tendo em vista a urgência de sanar o problema.
Matéria escrita por Patosonline.com
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