O diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Públicas de Serviços Hospitalares, Bruno Santana, que representa os servidores dos Hospitais Universitários da Paraíba, com sede em João Pessoa, Campina Grande e Cajazeiras, falou ao Patosonline.com, sobre o movimento grevista aberto no início deste mês de maio.
Segundo ele, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSEHR), pediu um voto de confiança após a transição ocorrida no Governo Federal, e posteriormente desconsiderou a elaboração das propostas que apresentadas no processo de negociação, quanto a cláusulas sociais e trabalhistas dos servidores.
“Após seis rodadas de reuniões e negociações, a empresa informou mediante ofício e e-mail institucional que estaria retirando as cláusulas sociais. Entre elas: a garantia de manutenção do pagamento do auxílio alimentação, enquanto perdurasse o afastamento dos trabalhadores por acidente ou doença laboral, abertura de processos disciplinares para apuração de denúncias ajuizadas em desfavor da empresa, a criação da proteção ao trabalho da mulher, a possibilidade de fomentar espaços de convivência e ambientes de integração para os trabalhadores”, entre outros direitos.
SOBRE O MOVIMENTO
Os servidores dos hospitais universitários na Paraíba deram início a greve geral por tempo indeterminado, na última quinta-feira, 2 de maio, resultando na paralisação total de procedimentos eletivos e administrativos no estado.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Empresa Pública de Serviços Hospitalares da Paraíba (Sindserh-PB), os servidores dos hospitais universitários Lauro Wanderley, em João Pessoa; Alcides Carneiro, em Campina Grande; e Júlio Bandeira, em Cajazeiras, aderiram ao movimento.
Foram mantidos em funcionamento, as especialidades e setores respeitando os 30% dos serviços das unidades, enquanto as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), estão operando com redução de 10% na oferta de serviços.
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