Falta de empatia no trânsito: condutores de Patos não dão passagem a ambulância em urgência e diretor do SAMU faz apelo

Na manhã de ontem, quinta-feira (23), por volta das 11h00, uma situação crítica foi registrada no trânsito de Patos, Sertão paraibano. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas para atender um homem de 35 anos em convulsão ativa no Conjunto Residencial Itatiunga. Devido à gravidade do caso, foi necessário o apoio da ambulância do tipo Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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A equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA), composta por condutor, médico, equipe de enfermagem e médicos residentes, respondeu rapidamente ao chamado. Com sirene e luzes de alerta acionadas, a ambulância se dirigiu ao local da ocorrência. No entanto, na Rua Leôncio Wanderley, no centro de Patos, o condutor da ambulância enfrentou um problema recorrente: a falta de empatia dos motoristas que não cederam passagem, mesmo diante da emergência sinalizada.

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Infração de trânsito e consequências

Não dar passagem a veículos de emergência, como ambulâncias, é considerado uma infração gravíssima segundo o Artigo 189 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A lei é clara: a falta de colaboração pode resultar em sete pontos na carteira do motorista e uma multa de R$ 293,47. Este comportamento irresponsável coloca em risco a vida de pessoas que necessitam de atendimento médico urgente.

Diretor do SAMU faz apelo

Diante da recorrente falta de compreensão dos motoristas, o diretor do SAMU/Patos, João Albuquerque, fez um apelo à população. "Hoje, lamentavelmente, temos que relatar um fato que tem se intensificado nos últimos dias. Clamamos e apelamos a toda a sociedade patoense para ter educação no trânsito, especialmente no sentido de ajudar no fluxo de ambulâncias em momentos de urgência e emergência. É necessário que os motoristas abram passagem para que a equipe do SAMU possa realizar seu trabalho e salvar vidas."

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