O sapateiro Edimilson Domingos da Silva, 61 anos, mais conhecido por Puluca, residente na Rua Porfírio da Costa, Bairro Santo Antônio, em Patos, vem sofrendo há vários meses após ter sido acometido por artrite séptica, que atingiu o joelho da perna esquerda e já se espalha para outras partes do membro.
O senhor Edimilson também é diabético e isso agravou ainda mais a artrite céptica que é uma doença causada por bactéria que provoca concentração purulenta no local atingido, vermelhidão, diminuição da capacitada de mobilidade. A doença também causa febre, fraqueza e dores de cabeça. Puluca já perdeu massa muscular e deu entrada várias vezes na Unidade de Pronto Atendimento e no Complexo Hospitalar Regional, porém, carece de tratamento específico e rápido para evitar danos maiores.
Como a doença pode levar à morte, caso não receba o tratamento adequado, a família busca desesperadamente um encaminhamento para começar os procedimentos de cura.
De acordo com a filha do senhor Edimilson, Edjane Vieira, que é Agente Comunitária de Saúde, o tratamento pode ser realizado no Hospital Universitário de João Pessoa ou mesmo de Campina Grande, mas existe questão de marcação em Patos e depende de vaga nos referidos locais.
“Desde novembro (2019) que eu estou aflita por uma vaga em qualquer HU, em Campina ou João Pessoa. Porque meu pai tá com esse problema, artrite séptica, é uma ‘doençona’...atinge a perna e ele é diabetes...os médicos dizem que aqui não tem o que ser feito. Todo dia é UPA. Internação já foi duas vezes. Ele entra ruim e sai pior! Não tem melhora...quase todo dia eu vou na Secretaria de Saúde e o pessoal diz que não tem o que fazer...eu estou nesse desespero! Eu peço que alguém faça alguma coisa por ele. Peço até pelo Amor de Deus! O caso dele é urgente. Cada dia que passa ele fica pior”, disse Edjane.
A reportagem fez contato com o secretário de Saúde do Município de Patos, Dr. Umberto Joubert. O secretário lamentou o caso e relatou que vai fazer esforços para conseguir vaga diante da emergência. Dr. Joubert pediu o contato direto da filha do paciente para se inteirar de todos os passos já dados pela família.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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