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Na Paraíba: Professor de educação física suspeito de assédio e abuso sexual contra adolescentes é preso

Suspeito foi preso na tarde desta quinta-feira (1º), na cidade de Araruna, e encaminhado para a Delegacia de Picuí. De acordo com a Polícia Civil, os crimes ocorriam na escolinha de handebol mantida pelo professor em Cuité.

02/05/2025 às 13h00 Atualizada em 02/05/2025 às 19h06
Por: Felipe Vilar Fonte: g1 PB
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Foto: Reprodução/Polícia Civil da Paraíba
Foto: Reprodução/Polícia Civil da Paraíba

O professor de educação física suspeito de assediar e abusar sexualmente de alunos de uma escolinha de handebol de Cuité, no Curimataú da Paraíba, foi preso nesta quinta-feira (1°). O caso ganhou repercussão nas redes sociais no início do mês de abril, após diversos perfis compartilharem imagens das mensagens trocadas entre o professor e as alunas.

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De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi preso na cidade de Araruna, onde estava escondido durante o período das investigações, que fica a 60 km de Cuité, onde o homem era proprietário da escola de handebol.

Durante os depoimentos, as testemunhas narraram a conduta do professor no momento em que ele praticou os atos. A polícia explicou, de acordo com o relato das vítimas, que o suspeito agia utilizando gestos, conversas e toques, exibição de imagens de conotação sexual, constrangimento das vítimas, e incitava a atividade sexual. As informações foram confirmadas pelo delegado Iasley Almeida.

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Após coleta dos depoimentos, e análise de conversas em aplicativo de mensagens e imagens, a Justiça decidiu pela prisão preventiva do suspeito, mandado que foi cumprido na tarde desta quinta.

O suspeito foi encaminhado para a delegacia de Picuí, que também fica na região do Curimataú, onde o professor de educação física aguarda pela realização da audiência de custódia, que não foi divulgada quando deve acontecer.

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O g1 entrou em contato com a defesa do professor de educação física, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Relembre o caso

Conversas entre professor e aluna — Foto: Reprodução/Redes sociais

 

Duas denúncias de assédio e abuso sexual que teriam sido cometidos pelo professor de educação física contra duas alunas, adolescentes de 12 a 14 anos, estão sendo investigadas pela Polícia Civil da Paraíba. Os casos teriam acontecido no município de Cuité, no Curimataú do estado.

A situação repercutiu nas redes sociais após diversos perfis compartilharem prints das conversas entre o professor e as alunas. Confira a reprodução das conversas no início e mais abaixo nesta reportagem. O g1 cobriu com uma tarja cinza todas os trechos que identificam pessoas e com linguagem inadequada.

Em um dos diálogos, o suspeito convida a adolescente para "dar uns beijinhos". Em outro, ele sugere como ela deve salvar o contato dele, usando descrições sexuais.

Conversa entre professor e aluna — Foto: Reprodução/Redes sociais

 

Para esclarecer o que se sabe sobre esse caso, esta reportagem mostra o que dizem algumas das partes envolvidas nas denúncias. Veja abaixo.

O que diz a mãe de uma das alunas

A mãe de uma das alunas de handebol deu entrevista, mas não quis se identificar. Ela disse que a filha tem 13 anos atualmente, mas tinha 12 quando teria sido vítima do professor.

A mulher, que denunciou o caso à polícia, contou que a filha soube das aulas do esporte por meio de colegas, da mesma faixa etária que ela, e pediu permissão para participar das aulas.

Ela explicou que soube sobre a situação no mês de fevereiro deste ano quando teve acesso às mensagens – de cunho sexual - que a filha trocava com o professor.

Ainda segundo a mãe, a filha não possui celular e usa redes sociais pelo aparelho da avó materna ou de colegas da escola.

Por isso, as mensagens foram descobertas por um tio (policial) da garota, após ela deixar uma conta de rede social aberta no celular da avó.

Quando viu o conteúdo da conversa, contou para a mãe da menina e sugeriu que ela fizesse a denúncia. Foi então que a mulher foi até a Polícia Civil fazer um boletim de ocorrência sobre o caso.

Quando teve as conversas descobertas, a adolescente contou para a família o que tinha acontecido. Disse também que não falou sobre o assunto antes por medo da redação dos parentes e porque o professor é uma pessoa conhecida na cidade.

Por outro lado, antes disso, no ano passado (mas sem a descrição do mês), a mulher alega que em uma confraternização o suspeito tentou estuprar a adolescente, que colocou a mão dela na região íntima dele e que a beijou. Mas ela gritou, ele ficou assustado e a levou para casa. A partir disso, ela deixou de frequentar as aulas oferecidas por ele.

Defesa do professor no início das investigações

O advogado Helder Simões, que trabalha na defesa do professor, afirma que ele se declara inocente, que se apresentou à polícia e colaborou com as investigações.

Ainda conforme a defesa, o professor tem aproximadamente 250 alunos entre meninos e meninas, que praticam handebol e natação. No início do mês de abril de 2025, 20 deles já teriam abandonado as aulas, que são particulares, após as denúncias.

Fonte: g1 PB

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