Secretário de Administração explica número de vagas do concurso público da Prefeitura de Patos e diz que não era possível criar novas vagas

O secretário de Administração da Prefeitura de Patos, Francivaldo Dias, explicou ao jornalista Marcos Oliveira, da Rádio Espinharas FM, como ocorreu a definição da oferta de vagas do concurso público que será realizado pelo município, com 203 vagas diretas, além de cadastro de reserva em diversas secretarias, por meio do certame que será organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (IDECAN).

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O gestor rebateu as críticas feitas à elaboração do certame, tendo em vista que o município possui 1.988 servidores efetivos e 2.296 contratados no momento. Ele afirmou que o município não poderia criar novos cargos para substituir servidores contratados que estão ocupando temporariamente funções de servidores efetivos afastados.

“Alguns cargos, mesmo tendo contratados atuando neles, por algum motivo não poderiam ser incluídos no concurso público, pelo simples fato de que o afastamento de muitos funcionários acontece de forma temporária, a exemplo de licenças-prêmio, licenças sem vencimento, vacâncias, ou licenças para ocupar cargos comissionados. Isso é o que se verifica em muitos cargos, principalmente na função de professor”, explicou o secretário.

Francivaldo Dias acrescentou que alguns contratos temporários são vinculados a programas municipais de caráter transitório, mantidos pelas secretarias, e, por essa razão, não poderiam se transformar em vagas para efetivação dos servidores ligados a esses programas.

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CRÍTICAS

Algumas categorias têm criticado o número de vagas oferecidas no concurso público devido ao fato de o município ter 308 contratados a mais do que servidores efetivos em seu quadro funcional. Das 203 vagas previstas no concurso, apenas 142 são destinadas à área da Educação, especificamente para a Educação Infantil e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, onde há atualmente 503 professores contratados atuando na rede municipal.

Educadores também criticam a ausência de vagas para o Ensino Fundamental II, nas disciplinas de Matemática, História, Geografia, Português e Ciências, mesmo havendo um grande número de contratados nessas áreas.