
Sem citar nomes, mas com argumentos baseados em ações públicas e amplamente divulgadas, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes chamou de “organização criminosa”, formada por pessoas que agem como “milicianos”, os que articulam punições contra ele e contra o Brasil nos Estados Unidos. Moraes falou durante sessão de abertura do segundo semestre do Judiciário, nesta sexta-feira (1º/8).
O ministro, relator das ações penais que apuram participante de uma tentativa de golpe para impedir a posse do presidente eleito, em 2022, citou como ações de “milícias” a ameaça a familiares de ministros e as ações que prejudicam o Brasil em prol de interesses particulares, como a descontinuidade do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo.
Mesmo diante da aplicação da Lei Magnitsky contra ele; da suspensão de vistos de ministros do STF e de familiares; e do tarifaço de 50% aos produtos brasileiros por Donald Trump, Moraes firmou posição e disse que qualquer sanção aplicada a ele, por quem quer que seja, estrangeiro ou não, não influenciará o seguimento do devido processo legal aos réus acusados de participar da tentativa de um golpe de Estado.
“Acham que estão lidando com pessoas da laia deles, acham que estão lidando também com milicianos, mas não estão. Estão lidando com ministros da Suprema Corte brasileira. Engana-se essa organização criminosa ao esperar que a permanente continuidade dessa torpe coação possa gerar uma covarde rendição dos poderes constituídos brasileiros”, disse Moraes.
O ministro ainda respondeu às sanções impostas a ele: “Enganam-se em esperar fraqueza institucional ou debilidade democrática. A soberania nacional jamais será extorquida. O STF sempre será absolutamente inflexível na defesa da soberania nacional e no compromisso com a democracia. Jamais faltará coragem para repudiar as agressões”.
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Ainda nesta sexta, Moraes afirmou que o núcleo crucial, o de Jair Bolsonaro (PL), será julgado dentro de todo o rito que deve seguir na Corte. Disse ainda que os quatro núcleos de réus, devem ter seus julgamentos marcados ainda no segundo semestre de 2025.
“O rito processual do STF não se adiantará, não se atrasará. O rito irá ignorar as sanções praticadas. Este relator vai ignorar as sanções que foram aplicadas e vai continuar os julgamentos. Sempre de forma colegiada. Não nos acovardando diante de ameaças, sejam daqui, sejam de qualquer outro lugar”, reforçou Moraes.
Fonte: Metrópoles
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