
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu, nesta sexta-feira (8), dar encaminhamento a todas as denúncias contra deputados por envolvimento na ocupação do plenário da Casa.
Os fatos serão encaminhados à Corregedoria Parlamentar para a devida análise. Cabe ao corregedor, Diego Coronel (PSD-BA), indicar as punições cabíveis. Depois, os casos devem ser enviados para análise do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
A apresentadora do Bastidores, Tainá Falcão, apurou que as representações devem mirar os deputados Marcos Pollon (PL-MS), Zé Trovão (PL-SC), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Camila Jara (PT-MS). Uma lista ampla incluiria cerca de 60 nomes, que ainda são de tentativas de negociação.
A oposição ocupou o plenário da Casa por mais de 24 horas nesta semana. O movimento começou na terça-feira (5) em protesto à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Após uma série de conversas, os trabalhos foram retomados na noite de terça-feira (6) em uma sessão tumultuada e sem votações.
À CNN, o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que defenderia a punição de parlamentares que obstruíram os trabalhos.
Ele adiantou que defenderia uma punição "pedagógica", para que esse tipo de manifestação não volte a acontecer.
O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), classificou como um "absurdo" a inclusão do nome da deputada Camila Jara. "Punir Camila Jara é punir quem resistiu ao golpismo e defendeu o direito da Câmara funcionar", disse no X.
Na quinta-feira (7), líderes de partidos governistas apresentaram uma representação contra o deputado Zé Trovão (PL-SC) por impedir o acesso de Motta ao plenário.
Lindbergh e a líder do PSOL, Taliria Petrone (RJ), também assinaram ações contra Marcel van Hattem (Novo-RS), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Julia Zanatta (PL-SC) e Marcos Pollon (PL-RS).
Nesta sexta-feira, o deputado Rogério Correia (PT-MG) apresentou uma representação contra Nikolas Ferreira (PL-MG) também por quebra de decoro parlamentar.
Já a oposição apresentou uma ação, assinada pelo PL e pelo Novo, contra Camila Jara por supostamente agredir Nikolas. "Imunidade parlamentar não é salvo-conduto pra agressão. Estamos vigilantes. E vamos até o fim", afirmou o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), no X.
Fonte: CNN Brasil
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