Na manhã desta quinta-feira (11), a Polícia Federal desencadeou a nona fase da Operação Kori no município de Alcantil, Cariri paraibano, com o objetivo de reprimir crimes relacionados ao armazenamento e compartilhamento de imagens e vídeos de abuso sexual infantojuvenil.
A ação cumpriu um mandado de busca e apreensão expedido pelo juízo da 3ª Vara Regional do Juízo de Garantias de Campina Grande, além da determinação judicial de quebra de sigilo telemático dos investigados.
De acordo com as investigações, um homem de 51 anos seria responsável por armazenar o material ilícito em meios digitais, em violação direta ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele poderá responder pelo crime de aquisição e armazenamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes (art. 241-B do ECA), considerado crime hediondo e passível de até quatro anos de prisão, sem prejuízo de outras responsabilizações que possam surgir a partir da perícia do material apreendido.
Segundo a Polícia Federal, a operação faz parte de um conjunto de medidas estratégicas de repressão qualificada a crimes que violam a dignidade sexual de crianças e adolescentes, em consonância com o princípio da proteção integral, previsto na Constituição e reafirmado pelo ECA.
A corporação também reforçou a necessidade de atenção dos pais e responsáveis às atividades digitais dos filhos. Orientar sobre o uso seguro de redes sociais, jogos e aplicativos, acompanhar a rotina online e observar mudanças bruscas de comportamento são medidas essenciais para prevenir situações de risco. “A prevenção é a maneira mais eficaz de garantir a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes, e a informação continua sendo um instrumento capaz de salvar vidas”, destacou a PF em nota.
O nome “Kori” faz referência a Kori Koto, entidade simbólica venerada em algumas culturas como divindade protetora da infância, numa alusão ao compromisso da Polícia Federal com a defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
Por Patos Online
Com informações da PF
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