
A Paraíba recebeu o antídoto utilizado no tratamento de intoxicações causadas pela ingestão de metanol em bebidas alcoólicas adulteradas, distribuído pelo Ministério da Saúde, nesta sexta-feira (10). De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o medicamento se trata do Fomezipol, uma solução injetável.
Em nota, a SES informou que o antídoto foi enviado como parte da distribuição nacional destinada a garantir o atendimento em casos de emergência toxicológica. O estado tinha em seus serviços o medicamento, agregando as reservas.
Conforme a secretaria, caso haja necessidade de reposição, o pedido será encaminhado ao Ministério da Saúde. Não foi divulgada a quantidade de unidades da solução enviadas para a Paraíba. No estado, ainda não há casos confirmados de intoxicação pela substância. Na quinta-feira, uma morte suspeita foi descartada após exames.
O tratamento por Formezipol inclui injeção assim que houver suspeita de contaminação, sem necessidade de confirmação laboratorial, conforme o Ministério da Saúde. O protocolo inclui uma dose de ataque, seguida por doses menores a cada 12 horas, totalizando quatro aplicações principais.
A melhora costuma ocorrer dentro de 48 horas, conforme o organismo elimina o metanol. Em casos graves, o tratamento pode ser combinado com diálise, para acelerar a eliminação da substância.
No domingo (5), a Anvisa liberou a importação de 2.600 frascos da substância para o tratamento contra intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas no país. O Ministério da Saúde diz que os casos de intoxicação por metanol foram detectadas em bebidas destiladas, até o momento, como cachaças.
Nesta sexta-feira (10), o Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou a diversos órgãos ligados à cadeia de fornecimento de bebidas alcoólicas e unidades privadas de saúde, para prevenir casos de intoxicação por metanol. Entre as recomendações estão:
Em relação à comprovação da origem das bebidas, o MP apontou que bares, restaurantes, supermercados, distribuidores e promotores de eventos devem comercializar bebidas destiladas com rótulo, registro e Nota Fiscal.
Sobre as notificações dos hospitais e unidades de saúde, o apontamento dos casos deve acontecer para conhecimento das autoridades e tomada de decisão de políticas públicas de combate ao problema.
No que se refere à classificação técnica da análise das bebidas alcoólicas, o MP afirma que isso tem intuito de diferenciar e aperfeiçoar o fluxo de informações entre os órgãos públicos, além de assegurar maior clareza ao público.
Fonte: g1 PB
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