O menino de 10 anos, filho do empresário Michel Alisson Alves Ferreira, de 34 anos, morto a tiros na noite da última segunda-feira (20) na cidade de São Bento, Sertão da Paraíba, foi transferido nas primeiras horas desta terça-feira (21) para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
De acordo com informações, o garoto foi atingido por um disparo de arma de fogo na região abdominal durante o ataque que vitimou o pai. Inicialmente, ele foi socorrido para o Hospital de Catolé do Rocha e, em seguida, transferido para o Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos. Após avaliação médica, foi encaminhado para Campina Grande, onde deu entrada por volta das 5h24 da manhã.
Segundo o boletim médico divulgado pela assessoria de comunicação do hospital nesta terça-feira, o paciente passou por procedimento cirúrgico de emergência e segue internado na UTI Infantil, com quadro clínico estável.
“O paciente veio transferido do Hospital Infantil de Patos conduzido por ambulância. Passou por procedimento médico de emergência e, após cirurgia, foi encaminhado para a UTI Infantil, onde segue internado. Quadro clínico estável”, informou a unidade hospitalar.
O ataque aconteceu quando Michel Alisson, sua esposa e o filho trafegavam em um veículo Toyota Corolla. Homens armados se aproximaram e efetuaram vários disparos. Michel foi atingido diversas vezes e chegou a ser socorrido para o Hospital Municipal Dr. Jarques Lúcio, mas não resistiu aos ferimentos.
A esposa do empresário estava no carro, mas não foi ferida. O menino, atingido no abdômen, sobreviveu e está sob cuidados médicos intensivos.
A Polícia Militar isolou o local do crime para realização da perícia, e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil de São Bento como homicídio e tentativa de homicídio.
Michel Alisson era empresário e pai de dois filhos. Havia retornado recentemente de uma viagem de lazer a Natal (RN) e era bastante conhecido em São Bento, tanto no meio empresarial quanto político. Ele chegou a atuar como articulador em campanhas eleitorais nas eleições municipais de 2024 e mantinha vínculos com lideranças políticas estaduais e federais.
As motivações do crime ainda são desconhecidas, e as investigações seguem em andamento.
Por Patos Online
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