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Com o tema ’16 dias do ativismo pelo fim da violência contra a mulher’ foi realizada na Câmara Municipal de Patos, a audiência pública na noite desta quarta-feira, dia 05, em parceria do Poder Legislativo com a Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Patos.
O evento foi proposto, na Câmara, pela vereadora Nadir Rodrigues (MDB) que já tem um trabalho voltado contra a violência doméstica e obstétrica. Estiveram presentes, além de vereadores da Casa, advogadas da OAB/Patos a exemplo de Danielle Lucena e Talita Pimentel, da Doula, Itayane Brito, do Secretário de Saúde do Município, Davi Nunes, do diretor clínico da Maternidade Peregrino Filho, drº Paulo Athayde, da delegada da mulher, Silvia Alencar, entre outros profissionais da saúde e mães patoenses.
“No Brasil, há pesquisas que indicam que uma entre quatro mulheres já sofreram violência obstétrica. No nosso município não há uma formalização de pesquisa nesse sentido, mas, temos acompanhado pela Rede de Humanização de Parto ‘Amor de doula’ algumas denúncias feitas no âmbito do Ministério Público Estadual”, afirmou a advogada Danielle Lucena.
Para Danielle, a violência obstétrica será desconstruída a partir da informação, uma vez que não se pode naturalizar a prática dessa violência.
A vereadora autora da propositura, Nadir Rodrigues comemorou a parceria com a OAB/Patos e adiantou que da audiência sairá um relatório para melhorias no município relacionados atenção à mulher. Nadir também informou que no ano passado houve uma audiência direcionada à violência contra a mulher e dentro do debate foi abordada a violência obstétrica. Após esse evento, houve o avanço que culminou na campanha ‘Pai presente’ onde é feito um trabalho de conscientização sobre a presença do pai no momento do parto.
“Eu tenho certeza que com essa audiência nós iremos abraçar outras lutas. Já sinalizamos parceria com a atenção básica, o secretário de saúde Davi se fez presente e se comprometeu de abraçar essa luta pra que a gente faça esse trabalho junto a atenção básica e também recebemos a informação que existe o recurso da tão sonhada Casa de Parto”, comemorou.
Ela ainda fez lembrar que o evento não teve o intuito de apontar culpados, mas unir forças e mostrar os melhores exemplos, o que de fato deve acontecer no momento do parto e adquirir parceiros.
Nadir, que também é enfermeira obstétrica, afirmou que a gestante chega mais emponderada e conhecedora de seus direitos na Maternidade, principalmente quando relaciona-se ao parto respeitoso, seja ele normal ou por cesariana.
Durante todo o evento, um banner do Ministério Público Estadual foi exposto com um laço branco para receber assinatura dos homens pelo fim da violência contra a mulher.
Ascom CMP
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